A Selt Engenharia, contratada para implantar a linha de transmissão do parque eólico da Ventos do Sul para a subestação da CEEE, em Osório, bateu num veio dágua durante o trabalho de perfuração da primeira torre da linha de transmissão da nova modalidade de energia do Rio Grande. Para contornar o problema e completar o serviço, a empreiteira precisou encaixotar e drenar a área de 4 x 4 m, numa operação de emergência semelhante à adotada rotineiramente na construção de alicerces de pontes sobre rios ou lagos.

Acostumada a fazer linhas e subestações para usinas hidrelétricas e fábricas no planalto, a Selt se surpreendeu com a quantidade de água existente nas baixas altitudes do litoral norte do Rio Grande do Sul. Sediada em Porto Alegre, a empresa tem até dezembro próximo para entregar os oito quilômetros da linha de 230 mil volts. Para dar conta da tarefa, mandou para Osório 90 funcionários, quase todos peões escolados em outras obras no Sul.
Por Geraldo Hasse, de Osório para O Diário dos Ventos, série exclusiva do Ambiente Já e Jornal Já – www.jornalja.com.br