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2006-01-13
O principal assunto da inauguração das obras de modernização da Aracruz, nesta quinta-feira 12 de janeiro, foi a localização da nova planta da empresa, que aumentou sua produção de 400 mil para 430 mil toneladas de celulose ao ano na unidade de Guaíba, num investimento de R$ 150 milhões.

O presidente da companhia, Carlos Aguiar, disse que ainda não há uma definição, mas que o Rio Grande do Sul tem boas chances de receber o empreendimento. Trata-se de uma fábrica com uma produção estimada em 1 milhão de toneladas ao ano, mais do que o dobro da atual. Para tanto, seria necessário um gasto de cerca de 1,2 bilhão de dólares.

O governador Germano Rigotto tratou de, mais uma vez, salientar que o Estado receberá a empresa de braços abertos, lembrando que Votorantim Celulose e Papel e Stora Enso confirmaram que instalarão suas plantas no Estado.

“O Rio Grande do Sul tem todas as condições de receber mais esse investimento e está na frente de outros estados, pois a Aracruz já está aqui. E como diz o slogan da empresa Nosso futuro tem raízes’. Tenho certeza, que aqui, nessas raízes é que se constrói o futuro da Aracruz”, disse Rigotto.

O secretário de Desenvolvimento e Assuntos Internacionais, Luís Roberto Ponte, lembrou que a Aracruz já é dona do terreno contíguo à sua unidade, ou seja, a nova planta pode ficar bem ao lado da atual.

Todas as declarações foram feitas sempre na condicional, isto é, “se” a nova planta de celulose da Aracruz vier para Guaíba. Mas o diretor operacional, Walter Lídio Nunes, salientou as vantagens com tanta segurança que é possível apostar que o município será sede do investimento.

“Com uma nova fábrica ao lado da existente, é possível modernizar mais ainda a antiga, com economia de custos. Então, essa planta se torna mais competitiva”. Os pré-requisitos para o empreendimento são a viabilidade econômica (em estudo, mas que já apresenta vantagens citadas pelo próprio Nunes), questões ambientais (na planta nova, a tecnologia seria mais moderna, menos poluente), e aceitação social, ou seja, desejo da sociedade que a Aracruz se instale lá – o prefeito em exercício de Guaíba, Henrique Tavares, agradeceu à empresa por mais esse investimento, louvou seu trabalho e desejou sucesso para a Aracruz. Enfim, o quadro é favorável para que a companhia escolha Guaíba. A decisão deve ser tomada em março, quando serão apresentados estudos ao conselho de acionistas da empresa.

Se o fato for concretizado, o plantio florestal será expandido dos atuais 24 para 54 municípios nas proximidades. O tempo necessário para o corte do eucalipto é de sete anos. Como a Aracruz já está há dois anos no Estado, a data para o corte seria 2010. Mas existe outro aspecto, a chamada “janela de mercado”.

A Aracruz só irá colocar a fábrica em operação no momento em que o mercado estiver num ciclo de alta. “Com essas novas plantas, os preços ficam deprimidos. Então é necessário esperar que essa produção seja absorvida pelo mercado, para colocar a fábrica em funcionamento quando houver maior demanda e os preços estiverem subindo”.

Nunes estima que a data da inauguração seja entre 2010 e 2012. “Vai depender do mercado. Temos flexibilidade para fazer o corte das plantações um pouco mais cedo ou um pouco mais tarde”, explica.

Modernização
A modernização da planta de Guaíba trouxe avanços para as áreas de lavagem, depuração, branqueamento, secagem, calcificação, planta de desmineralização e no pátio de madeira. A área florestal foi expandida em 12 mil hectares de terras, renovação de florestas e implantação de um novo viveiro no Horto da Barra Negra, em Barra do Ribeiro.
Por Guilherme Kolling

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