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2006-01-13
O médico da ONU, coordenador do combate à gripe aviária na Turquia, David Nabarro, afirmou que serão necessários US$ 1,4 bilhão (R$3,2 bilhões) para ajudar países a estabelecerem programas de combate à doença. Nabarro acrescentou que espera que este dinheiro seja pedido em uma reunião com países doadores, que deve ocorrer em Pequim, nos dias 17 e 18 de janeiro.

Para o médico, a melhor prevenção é a resposta rápida aos surtos da doença e campanhas de educação. A Agência da ONU para Alimentação e Agricultura (FAO) alertou, na quarta-feira (11/1), que a variante letal H5N1 do vírus da gripe aviária pode se tornar endêmica entre as aves na Turquia e ameaçar os países vizinhos. Um representante da FAO, Juan Lubroth, afirmou que a doença pode estar se alastrando, apesar das medidas anunciadas pelo governo turco, que já sacrificou mais de 300 mil aves.

Por sua vez, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que "não há motivo para pânico na Turquia" e defendeu uma ampla campanha de informação como a melhor saída para a crise. "A pior situação é a de pânico. Não há motivo para pânico", disse Marc Danzon, diretor regional na Europa da OMS, ressaltando que não se tem notícias da transmissão do vírus H5N1 entre humanos, o que poderia abrir caminho para uma pandemia.

Danzon disse que as autoridades sanitárias estão fazendo "todo o possível para manter e administrar essa situação difícil" na Turquia. O representante disse ainda que o risco é global e que é preciso "exercitar a solidariedade".

A variante H5N1 do vírus da gripe aviária já matou duas crianças na Turquia; outras 13 pessoas estão internadas com a doença em hospitais no país. "O vírus altamente patogênico H5N1 da gripe aviária pode se tornar endêmico na Turquia", diz a nota oficial da FAO, referindo-se à população de aves.

A agência de Agricultura da ONU recomendou o sacrifício de aves e o total isolamento das regiões em que ficar comprovado que o vírus não está presente. Além disso, a agência, que enviou uma equipe de especialistas à Turquia, disse que o transporte de aves nas áreas afetadas só deve ser autorizado depois de consultas com veterinários.

A FAO também pede que os vizinhos da Turquia, entre eles, a Armênia, o Azerbaijão, a Geórgia, o Iraque, o Irã e a Síria, criem mecanismos de vigilância e controle, e uma ampla campanha de informação sobre os riscos da gripe aviária. Na terça-feira (10/1), o primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, disse acreditar que o surto de gripe aviária no país está sob controle, depois da morte de pelo menos duas pessoas e da destruição de aves nas áreas afetadas. Segundo Erdogan, a situação está sendo monitorada e os 13 casos humanos restantes não estão "em estágio avançado".

Na quarta-feira (11/1), o ministro da Agricultura da Alemanha, Horst Seehofer, afirmou que provavelmente vai determinar que todas as aves do país fiquem trancadas. Na Rússia, cientistas recomendaram que os russos não passem férias na Turquia, enquanto o governo estuda a implementação de medidas de segurança nos aeroportos e fronteiras.

Ainda na quarta-feira (11/1), a China confirmou a quinta morte associada à gripe aviária do país. Na segunda-feira (9/1), o país já havia anunciado o oitavo caso de infecção por gripe aviária do país, um garoto de seis anos da província de Hunan, no centro do país. A Indonésia disse, nesta quinta-feira (12/1), que exames preliminares indicam que uma mulher de 29 anos morreu em decorrência da gripe aviária. A mulher, de Jacarta, havia entrado em contato com aves mortas. As autoridades indonésias estão esperando a confirmação no caso de que um homem de 39 anos de idade, que também morreu após ter contato com aves mortas. Suspeita-se que ele tenha sido infectado pelo vírus H5N1. Se ambas forem confirmadas, as mortes elevarão para 14 o número de vítimas fatais da doença na Indonésia. (BBC, 12/1)

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