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2006-01-12
Esgotos clandestinos são a principal irregularidade detectada no setor de saneamento pela Vigilância em Saúde em Florianópolis, nas fiscalizações da Operação Verão. Desde 16 de dezembro, quando começou a operação, até o dia 10, foram realizadas 863 vistorias em estações de tratamento da cidade, que resultaram em 12 esgotos irregulares lacrados. Na área de alimentos, o principal problema é a falta de informação dos trabalhadores vindos de outros locais, que, não acostumados com os requisitos exigidos pela Vigilância Sanitária local para a manipulação de alimentos, acabam trabalhando de forma irregular.

O problema dos esgotos clandestinos na cidade acontece principalmente na temporada de verão, diz o chefe da Vigilância em Saúde, Edson Luís de Oliveira. Segundo ele, condomínios e residências foram projetados para abrigar um número certo de pessoas, mas nessa época do ano, com a vinda de turistas, as casas recebem, às vezes, até o triplo da capacidade original. "Com mais gente nas casas, aumenta a produção de esgoto", explica Oliveira. Como a estrutura das construções não comporta essa produção extra, os proprietários fazem as saídas irregulares. Foram realizados 208 testes com corante azul, que resultaram no fechamento de 12 esgotos clandestinos. O principal local onde se encontram as irregularidades é a praia de Ingleses, diz Edson.

No setor de alimentos, foram realizadas 228 vistorias em bares, restaurantes e similares da capital catarinense. De acordo com Edson, os estabelecimentos que funcionam durante o ano todo não costumam apresentar irregularidades, porque já estão acostumados com as regras da Vigilância Sanitária. "O problema é o pessoal que vem de fora, que não é educado sanitariamente", diz. Segundo ele, as pessoas chegam sem o atestado de saúde e o certificado de conclusão do curso de manipulação de alimentos, pré-requisitos exigidos pelo órgão de saúde para quem quer trabalhar nessa área.

A Vigilância Sanitária fiscalizou também a atuação dos ambulantes nas praias. Cerca de 180 orientações foram dadas a vendedores que comercializam comida. Edson lembra que os ambulantes só estão autorizados a vender os alimentos previstos no edital da Secretaria de Urbanismo e Serviços Públicos (Susp). Produtos industrializados como água mineral, água de côco, batidas, sucos, cerveja e refrigerante em lata, bolachas e chips são permitidos, além de milho cozido. Já castanha de caju, pão com lingüiça, queijo no palito, camarão no palito, cachorro-quente e frituras, por exemplo, não são permitidos na beira da praia. "O problema é que a gente fiscaliza em uma praia e os ambulantes mudam para outra", diz o chefe da Vigilância.

Para quem quiser denunciar irregularidades na área de saneamento e alimentos para a Vigilância em Saúde, o telefone é (48) 9997-4407, disponível 24 horas por dia. As vistorias foram feitas em parceria com a Susp e a Fundação Municipal do Meio Ambiente (Floram). (A Notícia, 12/01)

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