Especial: E nossos rios, em que estado se encontram?
2006-01-10
O Portal Estadao.com.br traz alguns dos resultados do projeto "Brasil das Águas", que se serviu do Talha-mar, um avião anfíbio único, reformado e adaptado em 2003, para enfrentar um desafio: coletar e analisar a água doce do País. Na cabine, o casal Margi e Gerárd Moss. Nos frascos trazidos por eles no final da expedição, concluída em dezembro de 2004, 1.163 amostras do “Oiapoque ao Chuí” e o diagnóstico: precisamos cuidar melhor des nossos rios. Depois de percorrer o Amazonas, o Velho Chico da integração nacional, o Jequitinhonha, o Tocantins e o Araguaia, eles encontraram esperança - quem diria - no campeão da sujeira, o Tietê.
Para verificar a saúde dos rios do País que tem um dos maiores estoques de água doce do planeta, Gerárd e Margi levaram mais de um ano. Depois de quase mil lugares visitados e 120 mil quilômetros percorridos, um alerta: a maior parte das águas do Brasil está doente. Desmatamento, garimpo, poluição por indústrias e pelo despejo de esgoto urbano e um conflito que vem se tornando padrão, o choque entre o excesso de demanda para a agricultura e para atender às grandes cidades, confirmam o fato de que os maiores males dos nossos rios são causados pelo homem.
O balanço final de o "Brasil das Águas" só deve ficar pronto em meados deste ano. Resultados parciais do estudo, no entanto, você acompanha mais de perto agora. Ao traçar o perfil de nossos rios, agrupados aqui em 12 regiões hidrográficas, contamos também com informações da Agência Nacional de Águas. E destacamos o Tietê: o drama de um rio cuja função ficou restrita ao transporte de esgoto ganha maiores dimensões se colocado ao lado das águas límpidas de cidades como Londres, Roma e Nova York.
Leia o especial completo na página do Portal Estadão, no endereço: http://www.estadao.com.br/especial/aguas.htm