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2006-01-06
Está quase tudo pronto para a festa de inauguração da usina hidrelétrica de Corumbá 4, prevista para fevereiro. As duas turbinas estão em fase de teste e a usina deverá entrar em operação comercial no mês que vem. Os cem funcionários que estão trabalham na obra fazem a vigilância, a plantação de grama para evitar erosões nas encostas, o recolhimento de animais do lago com o auxílio de 10 barcos e os últimos acabamentos. Depois que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis concedeu a licença de operação, a ordem é colocar a usina em pleno funcionamento o mais rápido possível, já que o contrato com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) previa a ligação de uma turbina em dezembro de 2004 e a outra em março do ano passado, um atraso de quase um ano.

A construção de 40 quilômetros da linha de transmissão que ligará Corumbá 4 à subestação de Santa Maria também foi concluída. Quando a usina começar a gerar energia, o vertedouro ficará fechado, podendo ser reaberto no período das chuvas ou se houver excesso de água. A hidrelétrica tem a capacidade de produzir 127 megawatts de energia elétrica, o suficiente para iluminar uma cidade de 250 mil habitantes, ou seja, 15% da demanda do Distrito Federal.

O controle do reservatório é feito de hora em hora, numa sala de operação localizada na Casa de Força. A instrumentação em ponto do lago manda sinais com informações sobre a vazão e o nível da água, que são captados por meio de um programa. O operador da usina, Jair Fernando Lemos, de 45 anos, que trabalha há cinco meses em Corumbá 4, explica que o sistema acompanha o desenvolvimento do gerador, a fluência do rio, a quantidade de energia exigida pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

- Todo dia passamos um relatório para a ONS. É um responsabilidade muito grande verificar a pressão, o fluxo, a vazão e o nível da água. Quando algo está errado, o programa registra os alarmes. Mas os defeitos só vão aparecer mesmo quando tiver em pleno funcionamento - explicou o operador.

Segundo o consultor da Corumbá Concessões e engenheiro civil, Brasil Pinotti, as exigências feitas pelos Ibama estão sendo cumpridas gradativamente. Ele participou do processo de desapropriação das 626 propriedades e afirmou que a maioria dos donos optou pelo dinheiro em vez da permuta de terras. Ainda falta retirar os restos de vegetação do lago e apresentação de um programa que prevê a criação de um comitê de bacias, com a finalidade de fazer um plano de uso de rios. O grupo será composto por representantes do governo, de organizações não-governamentais e dos usuários da água.

- Já está comprovado que a exigência total de desmatamento é desnecessária. As árvores seriam criatório de peixes naturais. A água está limpa demais e isso não é bom. - explicou Pinotti Há quatro anos, o vigilante Nerione Moraes, 32 anos, trabalha no local. Ele acompanhou de perto o trabalho dos engenheiros, técnicos e dos diversos trabalhadores. Para ele, o principal problema enfrentado pela segurança é a pesca que é proibida no lago.

- A construção da obra foi tranquila. A região do Entorno, principalmente o município de Luziânia, só tem a ganhar. Espero que a usina prospere e crie mais empregos - afirmou.

Abastecimento O lago atingiu a cota mínima, que é 837 metros acima do nível do mar. Além de energia elétrica, a usina irá resolver o problema de escassez de água no DF e Entorno, com a produção de 8 metros cúbicos por segundo. O reservatório, quando estiver cheio, corresponderá maior nove vez o Lago Paranoá.

Localizada a 100 quilômetros de Brasília, Corumbá 4 foi construída em sete municípios goianos, entre eles: Luziânia, Santo Antônio do Descoberto, Alexânia, Abadiânia, Corumbá de Goiás, Silvânia e Gameleira de Goiás.
(Jornal do Brasil, 05/01/2006)

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