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2001-09-19
Na cidade alemã de Gotha, o tratamento de águas residuais era feito de forma praticamente mecânica até 1900. As autoridades resolveram então contratar especialistas para a construção de uma nova planta. A empresa responsável foi a Passavant Maschinentechnik, subsidiária da Billfinger and Bergerbau AG, da Alemanha. O contrato previa uma solução completa, a fim de modernizar o sistema de tratamento de efluentes da cidade. A Passavant recebeu a incumbência de desenhar o projeto, planejar as etapas, fornecer os materiais necessários, bem como a energia. Além disto, a empresa deveria realizar diversos testes para ver se a planta estava operando a contento, depois de pronta. Só o planejamento levou cerca de um ano. A nova unidade deveria estar preparada em nove meses para tratar os esgotos de 150 mil habitantes. O fosso de tratamento de efluentes foi planejado para ter um curso ou vazão de 100 milímetros de largura com subsequentes telas finas de 10 milímetros de largura. Todo esse sistema ganhou a proteção de uma cerca elétrica. A unidade foi preparada para, em épocas de chuva intensa, captar e separar as águas pluviais, com uma capacidade de acúmulo de 1950 metros cúbicos. Essa água é canalizada para o sistema de telas finas em épocas de baixo fluxo de águas. Depois de 24 meses de construção dessa undiade, em março de 1993, teve início a fundação de um sistema de limpeza de águas residuais remanescentes, que incluiu processos de nitrificação e desnitrificação. Esta planta assegurou a eliminação de nitrogênio presente nos efluentes e, num terceiro estágio, permitiu a remoção do fósforo remanescente, numa precipitação secundária, por meio de finos separadores integrados ao sistema de limpeza de água. Como a unidade de esgoto ativado é precedida por um estágio anaeróbico a fim de se eliminar fósforo por meios biológicos, o consumo de precipitantes, na fase de precipitação secundária, é consideravelmente reduzido. O bioesgoto é mecanicamente ativado, também, e, seguindo esse processo, ele é introduzido em dois digestores aquecidos, de forma que se pode obter biogás desse processo. A energia gerada desta forma é usada para mover a própria planta de tratamento de esgotos. Uma câmara filtra o material residual, que se reduz a uma espécie de bolo, que pode ser disposto no solo sem qualquer problema. Para assegurar que o esgoto não fique sujeito a outro aquecimento, após tratado, são usados polímeros floculantes.

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