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2006-01-05
A União Européia (UE) aposta em diversificar seus fornecedores de gás, aumentar a eficiência energética e impulsionar as energias renováveis, para impedir que problemas como a "guerra do gás" entre Ucrânia e Rússia afetem os consumidores europeus.

Foi isso que afirmaram o comissário europeu de Energia, Andris Piebalgs, e o ministro da Economia austríaco, Martin Bartenstein, cujo país exerce a Presidência rotativa da UE, após a reunião do grupo de coordenação do gás, convocado de urgência para analisar a situação criada pela disputa entre Rússia e Ucrânia.

Piebalgs e Bartenstein estavam satisfeitos com o acordo alcançado na madrugada passada entre a corporação estatal russa Gazprom e a companhia ucraniana Naftogaz sobre o preço do gás e destacaram o êxito dos pedidos da UE pelo diálogo entre as partes.

No entanto, Bartenstein opinou que os 25 países devem aprender com a crise atual e situar a política energética, especialmente em busca de um sistema comum para garantir a segurança do abastecimento, como uma de suas prioridades dos próximos meses.

Livro Verde
Nesse sentido, Piebalgs lembrou o compromisso da Comissão de apresentar antes da cúpula de primavera, prevista para 23 e 24 de março, um documento de reflexão -Livro Verde- sobre como reforçar a política energética da UE, em cumprimento ao pedido feito pelos chefes de Estado e de Governo da UE em Hampton Court em outubro.

A reunião do grupo de coordenação do gás, criado em 2004, durou cerca de quatro horas, menos que o previsto, devido ao acordo conseguido entre a Gazprom e a Naftogaz, e foi realizada sem representantes das duas companhias, como o anunciado.

O comissário destacou a contribuição da UE à resolução da crise, ressaltou a eficácia do diálogo energético com a Rússia e Ucrânia e também insistiu na necessidade de contar com um enfoque comunitário para a segurança do abastecimento, que agora é competência dos estados.

Diversificar
Além disso, o ministro austríaco propôs buscar novas vias para a aquisição de gás pois, embora a "Rússia tenha sido um fornecedor confiável e achamos que continuará sendo no futuro", diversificar o fornecimento reduziria a vulnerabilidade da UE diante de interrupções hipotéticas do abastecimento por parte de um fornecedor.

Bartenstein aludiu ao projeto "Nabucco", para o transporte de gás natural do Mar Cáspio e do Oriente Médio em direção à Europa no qual participam companhias da Turquia, Bulgária, Romênia, Hungria e Áustria, criado em 2002, mas que ainda não tem reflexos de se tornar realidade e também à conveniência de apostar no gás natural liquidificado (GNL).

Fontes do Executivo comunitário explicaram que o denominado "quarto corredor", através da Turquia, permitiria à UE receber gás do Oriente Médio (a região que conta com as maiores reservas do mundo) e poderia se transformar em uma alternativa ao fornecimento russo, vindo principalmente através da Ucrânia.

Substituto
As fontes disseram que há quatro ou cinco projetos sobre a mesa para o "quarto corredor", entre eles o chamado "Nabucco", mas existem problemas técnicos para levá-los adiante, e cálculos otimistas indicam que por volta de 2025 se pode alcançar uma capacidade de bombeio entre 80 e 120 bilhões de metros cúbicos anuais.

Segundo os cálculos da Comissão, a UE comprará aproximadamente 165 bilhões de metros cúbicos de gás da Rússia em 2006, dos quais cerca de 140 bilhões passarão pela Ucrânia.

Outra possibilidade para diversificar o fornecimento está no Norte da África, região que também conta com importantes reservas de gás, informaram as fontes, que lembraram também o potencial do GNL como substituto das importações de gás.

Fontes renováveis
Além disso, Bartenstein e Piebalgs assinalaram a conveniência de melhorar a eficiência energética na UE, impulsionar o uso das energias renováveis e aumentar o investimento em infra-estruturas de produção dentro da UE. O comissário mencionou também a possibilidade de reabrir o debate sobre o uso da energia nuclear, embora a questão não tenha sido tratada na reunião de ontem.(EFE 04/01/06)

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