(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
2006-01-04
Os peixes ornamentais apreendidos no Aeroporto Internacional de Belém, no último sábado, sem a Guia de Transporte de Animais (GTA), foram enviados ontem à tarde para o Centro de Pesquisa de Gestão e Recursos Pesqueiros do Litoral Norte (CPNOR), na Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra). A transferência para o centro de pesquisa, do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e de Recursos Naturais Renováveis (Ibama), tem como objetivo a triagem nas 57 caixas de isopor que transportavam os peixes.

Até a tarde de ontem os biólogos do CPNOR não haviam concluída a contagem dos peixes e a expectativa é de que, ainda hoje pela manhã, seja enviado um relatório para o Ibama. No CPNOR, o DIÁRIO acompanhou a abertura das caixas. Em dez delas, menos de cinco peixes ainda estavam vivos. O maior número de mortes era de arraias.

O Ibama iniciou uma investigação para descobrir o responsável pela carga, capturada no aeroporto dentro de uma aeronave da Empresa de Correios e Telégrafos pelos agentes da Receita Federal (RF). Na ocasião da apreensão, os agentes da Receita encontraram apenas um despacho dos Correios, sem a nota fiscal. É o chamado “vôo careca”, sem nenhuma documentação oficial.

Na nota fiscal que apareceu ontem foram identificados 415 quilos de peixes exóticos de várias espécies: 40 arraias (potamotrygon Leopoldi), 456 Acaris ou Bodó, 72 Cascudo (chamado peixe de lago) e mais Pekoltia SPP.

Ilegal
Marcos Rodrigues, agente do Ibama que acompanha o caso desde a apreensão, informou que nenhum dos peixes tem a venda proibida para o exterior, mas a carga era ilegal porque não havia documentação oficial para o transporte, ainda mais que se tratava de grande quantidade. Quando for concluída a triagem, os que estão vivos continuarão no centro para pesquisa.

O chefe do posto do Ibama no aeroporto, Ricardo Fecury, informou que o órgão de meio ambiente investiga o porquê dos peixes terem sido embarcados sem nota fiscal, apenas com o despacho dos Correios e com observações feitas por escrito, dando a entender o tipo da carga.

A carga de peixes veio de Altamira e várias empresas aparecem como responsáveis pela captura. Apenas uma delas aparece como empresa signatária - a D.D. Uliana -, que continuava afirmando não ter encomendado a mercadoria. Marcos Rodrigues afirma que o destino dos peixes certamente seria a Europa, principal rota de tráfico de animais exóticos.

Correios acusam “Aquário Xingu”
Na tarde de ontem a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) enviou nota ao DIÁRIO para informar que a empresa Aquário Xingu postou uma encomenda comercial em Altamira, cujo conteúdo e valor não foram declarados à ECT. A nota diz, ainda, que o valor dos serviços da ECT foi pago pela própria empresa remetente e a encomenda seria retirada no Aeroporto de Belém, pelo destinatário do objeto.

A nota explica que a empresa tem contrato de transporte aéreo de carga postal, sendo certo que a encomenda em referência foi transportada juntamente com outras encomendas normais, Sedex, correspondências, etc, entregues a diferentes destinatários.

Conforme dispõe o art. 11, da Lei nº 6.538/78, os objetos postais pertencem ao remetente até a sua entrega a quem de direito, sendo certo que a responsabilidade pela apresentação da documentação hábil aos fiscais da Receita Federal, ao Ibama ou a qualquer outro órgão é uma obrigação legal do remetente. E não havendo qualquer conivência da ECT quanto a qualquer possível situação irregular apurada quanto ao remetente do objeto.

Os Correios, por se tratar de empresa pública, atuam em parceria com outras instituições públicas de esferas diferentes, inclusive com a própria Receita Federal, Polícia Federal etc, desenvolvendo mecanismos e facilitando a atuação dos fiscais. O diretor regional da ECT no Pará garante que se por algum motivo houver algum envolvimento de funcionários em relação ao transporte, a empresa vai apurar com rigor. (Diário do Pará, 03/01)

desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -