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2006-01-02
A tainha é o alvo. Atirada a rede, com ela retornam arraias e filhotes de tubarões. E os pescadores de Rio Grande não hesitam em abatê-los ali mesmo, na beira da praia.

Na quinta-feira (29/12), uma equipe do Museu Oceanográfico da Fundação Universidade do Rio Grande (Furg) flagrou a morte de arraias-sapo e tubarões-martelo entalhados, a 25 quilômetros ao sul do Cassino.

O diretor do museu, Lauro Barcellos, encaminhou fotos da matança ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Ele e os colegas estavam no local realizando um monitoramento mensal da costa.

- Tem sido comum esta ação depredatória. Fêmeas prenhes e filhotes foram massacrados-, descreve Barcellos, indignado.

Apesar da revolta, a pescaria com redes de arrasto praticada na costa é permitida. Utilizando-se a malha correta e sem tração mecânica, não há proibição. Com isso, Barcellos sugere o fim de qualquer tipo de pesca na zona de arrebentação.

O local é utilizado por espécies em extinção, entre elas arraias e tubarões, como berçário durante o verão. As fêmeas dão à luz e criam os filhotes nas proximidades da costa, onde a água é mais quente. Mas tornam-se presas fáceis das redes.

- Vamos estudar a possibilidade de atender à proposta do Museu Oceanográfico nas próximas safras. Por enquanto, a lei permite a pesca neste formato, mas podemos fazer um regramento novo voltado a essa época-, concorda Maria Odete Pereira, chefe regional do Ibama.

Barcellos percebe outro problema. Muitas das redes utilizadas são abandonadas e, soltas no mar, se configuram em risco para banhistas, surfistas e animais marinhos. Elas são conhecidas como "redes fantasmas".

- Temos dados que justificam a proposta de proibição. O problema ecológico da morte de animais em extinção e das redes fantasmas é muito grave-, argumenta o professor Carolus Maria Vooren, do Departamento de Oceanografia da Furg.

Com base nas denúncias, o Ibama pretende fiscalizar a costa da região para verificar o fato. (ZH, 31/12)

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