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2005-12-30
A China registrou nesta quinta-feira (29/12) o sétimo caso humano de gripe aviária no país e a terceira morte pelo vírus H5N1, informou a imprensa estatal do país. A vítima, uma mulher de sobrenome Zhou, de 41 anos, trabalhava em uma fábrica da cidade de Sanming, na província de Fujian (leste), informou a agência de notícias Nova China, citando o Ministério da Saúde. Ela foi hospitalizada em 8 de dezembro com sintomas de pneumonia e morreu em 21 de dezembro.

Segundo a Nova China, amostras tiradas inicialmente deram resultado negativo, mas exames complementares indicaram a presença do vírus H5N1. Com isso, a China registrou sete casos humanos de gripe aviária, entre os quais três mortes, e 31 focos entre as aves só este ano.

O caso humano confirmado mais recente no país foi detectado na província vizinha de Jiangxi, em 16 de dezembro, e identificado em um homem de 35 anos de sobrenome Guo. O homem, que caiu doente em 4 de dezembro com febre e sintomas de pneumonia, foi tratado no hospital local, informou a Nova China à época, citando o Ministério da Saúde.

Guo foi o primeiro caso humano de gripe aviária em Jiangxi registrado pela China, mas viveu perto da fronteira com a província de Hunan, onde pelo menos um caso humano da doença foi detectado nas últimas semanas. Outros dois casos, relativos a mulheres que morreram depois, foram confirmados na província de Anhui (leste), que também faz fronteira com Jiangxi.

Um outro caso humano foi confirmado na província de Liaoning (nordeste) e outro na região de Guangxi (sul). Apesar destes casos, considera-se que a China tenha escapado relativamente incólume do vírus da gripe aviária, que matou mais de 70 pessoas em toda a Ásia desde 2003.

Ainda assim, o país é visto como a origem potencial de uma temida pandemia global por ter a maior população de aves de criação do mundo, atividade realizada em condições freqüentemente primitivas, onde humanos e animais vivem em grande proximidade.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) pediu à China para mudar suas práticas de criação a longo prazo para evitar mais casos da doença. Shigeru Omi, diretor da organização para a região do Pacífico ocidental, disse à Nova China que a prática comum na China de criar diferentes tipos de animais juntos e dos seres humanos conviverem em grande proximidade com os animais precisam mudar.

"Nós não podemos matar todas as galinhas e patos para evitar a gripe aviária de se espalhar entre eles e para os humanos, portanto temos que nos assegurar que patos, galinhas e humanos não se misturem", disse Omi, citado pela agência. A separação é uma das formas mais importantes de evitar a disseminação do vírus, acrescentou Omi, que está em visita à China, durante entrevista à Nova China.

O país produz 14,2 bilhões de aves de criação ao ano e a maioria é criada em quintais e até mesmo dentro das casas dos granjeiros. Cientistas temem que a grande proximidade entre as aves de criação e outros animais, assim como entre elas e os seres humanos, possa criar as condições para o vírus de a gripe aviária sofrer uma mutação e se tornar mais letal.

O vírus já se espalha entre animais e de animais para humanos. Caso venha a se disseminar facilmente entre pessoas, poderia originar uma pandemia que provavelmente mataria milhões, segundo especialistas. (AFP, 30/12)

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