LÍDER TENTA NOVO ACORDO SOBRE CÓDIGO FLORESTAL
2001-09-18
O líder do Governo no Congresso, deputado Arthur Virgílio (PSDB-AM), vai coordenar hoje (18/09) uma reunião para tentar fechar um acordo em torno do Código Florestal. O encontro vai acontecer às 17 horas, na sala de reuniões do Espaço Cultural. Parlamentares das Frentes de Agricultura e Ambientalista, representantes das ONGs ligadas à questão do meio ambiente, da Confederação Nacional da Agricultura, da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura, da Casa Civil, dos ministérios da Agricultura, de Política Fundiária e do Meio Ambiente vão se reunir mais uma vez com o líder Arthur Virgílio para discutir as divergências no Código Florestal. O encontro contará ainda com a participação do relator, deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR), e do presidente da Comissão Mista que aprecia a Medida Provisória 2166, senador Jonas Pinheiro (PLF-MT). Além dos deputados Xico Graziano (PSDB-SP), Kátia Abreu (PFL-TO), Luiz Carlos Heinze (PPB-RS) e Ronaldo Caiado (PFL-GO). No início da semana o líder coordenou duas reuniões para tratar o assunto, uma com as organizações não-governamentais de defesa ambiental e a outra com a Frente Parlamentar da Agricultura. Também participou do debate um representante da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). De acordo com Arthur Virgílio, os ânimos foram desarmados no último encontro e ficou combinado que os pontos de consenso não seriam mais discutidos apenas os que forem divergentes. - Os parâmetros foram bem estabelecidos. Nós firmamos que o Governo brasileiro tem todo o compromisso em manter o apoio e ampliar à agricultura brasileira, mas com a perspectiva e a impossibilidade de não fazer nada que signifique fragilizar ou agredir ecossistemas que são essenciais para que se possa pensar em desenvolvimento sustentável. Com tranqüilidade estamos marchando na tentativa de um acordo que não nos deixe mal perante a história. O líder reiterou que o Governo não vai abrir mão do compromisso com o equilíbrio ecológico e com o desenvolvimento sustentável. Entre os pontos considerados inegociáveis por ele estão: a redução da reserva legal da floresta Amazônica de 35% para 20% e o bônus que serve para liquidar dívidas previdenciárias para quem não desmatar.