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2005-12-30
Três anos depois de aprovado na Câmara de Vereadores, o Plano Diretor de Esgotos de Caxias deve finalmente sair do papel. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou a liberação de um financiamento no valor de R$ 6 milhões, solicitados ainda em 2002, para o início do tratamento do Arroio Tega, que, sozinho, recebe 40% de todo o esgoto da cidade e é o maior poluidor da Bacia Hidrográfica Taquari-Antas.

Com esse dinheiro, somado a outros R$ 9 milhões que serão investidos pela prefeitura, será possível executar a primeira metade do projeto de despoluição total do Tega. Isso significa tratar os resíduos liberados por aproximadamente 20% da população do município - cerca de 80 mil pessoas - e ampliar a rede de tratamento de esgotos, que hoje é de 8%, para 28%.

O início das obras vai depender da licitação, que deve ser lançada no início de 2006. O diretor do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), Marcus Vinícius Caberlon, acredita que, por se tratar de uma obra grande, esse processo possa levar até dois meses para estar concluído, mas garante que os trabalhos começarão em seguida.

A obra também é demorada e complicada. Tem previsão de 18 meses para ficar pronta e vai mexer com o trânsito de toda a região da cidade situada entre os bairros Matioda e Santa Catarina. O trabalho começará sob a ponte da RST-453 (Rota do Sol), conhecida como Ponte Seca, onde será construída uma Estação de Tratamento de Esgotos (ETE), e terminará na Casa de Pedra. Haverá obras em toda a extensão do arroio nesse trecho, que é de sete quilômetros.

- O Tega corre a céu- aberto na maior parte do trajeto. Mas passa embaixo da Perimetral e de algumas ruas, que terão que ser arrebentadas para as obras. Por sorte, há apenas algumas invasões à beira do arroio que precisarão ser removidas-, explica Caberlon.

Cânyon também terá estação Também está em fase de licitação a construção de Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) no Arroio Maestra, no loteamento Cânyon. A obra tem custo total de R$ 4,5 milhões, sendo que R$ 3,2 milhões são recursos de financiamento aprovado pela Caixa Econômica Federal ainda no ano passado.

O Samae está comprando por pregão o material que será utilizado na construção de uma rede coletora que será instalada em todas as casas daquele loteamento para que o esgoto já saia separado das próprias moradias e vá direto para a ETE.

A canalização paralela ao Maestra, que recolherá o esgoto que hoje é lançado diretamente no leito do arroio, inicialmente será bem menor que a do Tega. Terá apenas um quilômetro de extensão.

- Pretendo iniciar tudo até fevereiro-, planeja o diretor do Samae, Marcus Vinícius Caberlon.

O Plano Diretor de Esgotos
- Ele começou a ser elaborado pela prefeitura em 2000 e foi aprovado pela Câmara de Vereadores em 2002. É o projeto de tratamento de resíduos mais completo e mais caro feito no município porque prevê a despoluição de todos os arroios que cortam a cidade e o tratamento de 100% dos esgotos. O custo total está orçado em R$ 100 milhões, e a previsão para execução dos trabalhos é de 10 anos.

- A primeira etapa prevê o início do saneamento de dois arroios: o Tega, do bairro Matioda até o Santa Catarina, e o Maestra, na região do Santa Fé. Nessa fase devem ser feitas estações de tratamentos de esgoto sob a Ponte Seca da Rota do Sol e no loteamento Cânyon e construídas as primeiras redes que levarão o esgoto até as estações.

- Os próximos passos do plano vão depender das verbas disponíveis. Parte dos recursos deve vir de financiamentos públicos, mas uma parcela sairá dos cofres municipais - verbas orçamentárias para saneamento, como a taxa de esgotos, que é cobrada desde o ano passado.

As primeiras obras
- Será construída uma canalização paralela ao Tega. Os canos irão acompanhar o leito do arroio e recolherão os resíduos lançados pelas casas e empresas antes que eles tenham contado com a água.

- O material coletado será levado até a Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) da Rota do Sol, onde será tratado. Só então, a água, já tratada, será lançada no Tega.

- A primeira parte da obra mede sete quilômetros é a mais simples. Deve levar 18 meses para ser executada.

- A segunda metade dos trabalhos também mede sete quilômetros e, embora ainda não tenha previsão nem dinheiro para ser iniciada, deve ser mais demorada. Ela abrange o trecho do Tega que passa pelo Centro da cidade e está tapado por casas e edifícios. (Pioneiro, 29/12)

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