A demanda bioquímica de oxigênio (DBO) nos rios da Ásia é 1,4 vezes maior do que a média dos demais rios. Na Nova Zelândia, o número de plantas de tratamento de efluentes passou de cinco para 258, de 1950 a 1996, segundo o Ministério do Meio Ambiente local. A Europa e a América do Norte são as únicas regiões do mundo que utilizam a água mais para a industria (55%) do que para a agricultura (33%) ou para fins domésticos (14%). A demanda total de água, na Europa, aumentou de 100 quilômetros cúbicos por ano, em 1950, para 560 quilômetros cúbicos por ano, em 1990. No Rio Danúbio, a contaminação por compostos de fósforo têm diminuído desde 1990, como resultado da queda da produção industrial e do uso de fertilizantes em alguns países nos quais o rio passa. Mas em alguns Estados da Federação Russa, foram identificadas 1,4 mil zonas com água subterrânea contaminada, 82% delas situadas a Oeste dos Montes Urais. Em 36% dos casos, a contaminação é devida à indústria, e em 20%, à agricultura. Na Ucrânia, os principais aquíferos estão contaminados por metais pesados, provenientes principalmente de indústrias de mineração e do setor químico. Na América Central, em 1995, cerca de 70% da população contava com água corrente, mas, em toda a America Latina, apenas 2% das águas residuais eram submetidas a um tipo de tratamento de efluentes em 1997, segundoo Banco Mundial. Em quase todos os rios latino-americanos, porém, a contaminacao por mercúrio reduziu-se desde 1980.