A construção da guarita e do muro no entorno do prédio do Canil Municipal ainda depende dos trâmites legais do processo de licitação. Mas a população não está sem orientação. Uma equipe formada por seis técnicos da Vigilância à Saúde presta esse serviço diariamente à comunidade.

A veterinária da SMS, Dóris Schuch, explica que além da obra é preciso a liberação do funcionamento do crematório. Para isto é necessário realizar o teste de queima, que deverá ser executado por uma empresa já contratada. O teste é uma exigência da Fepam e da Secretaria de Qualidade Ambiental (SQA) para liberar a licença de funcionamento.

O crematório será utilizado em casos de animais vítimas de atropelamento e carcaças encontradas em via pública. Dóris ressalta que inúmeras pessoas buscam orientação no órgão porque não sabem o que fazer ao encontrar animais soltos nas ruas. Após a comunicação da ocorrência uma equipe se desloca até a área e orienta o proprietário para que não deixe o cão solto na rua, apenas no pátio de sua residência.

Caso seja um cachorro sem dono, este será encaminhado para um canil que presta ajuda à prefeitura, onde ficará sob observação. Posteriormente será disponibilizado à adoção. Em casos de animais envolvidos em agressão o processo é o mesmo.

Em situações de captura de cães da raça pitbull, após passarem pelo processo de observação - que dura em média dez dias - estes costumam ser adotados. As pessoas que levam o animal assinam termo de compromisso e periodicamente recebem a visita da equipe de Vigilância. (Jussara Lautenschläger, Diário Popular, 29/12)