(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
2005-12-28
Durante décadas, o Partido Comunista impôs tais projetos por decreto. Mas a proposta do Rio Nu, já adiada por mais de um ano, atualmente põe o governo chinês em um dilemma sobre seu próprio feito: ele irá sobreviver por suas próprias leis?

Uma coalizão liderada por grupos ambientalistas chineses incentiva o governo central a organizar audições abertas e tornar público um relatório secreto sobre as barreiras do Nu antes de realizar uma decisão final. Em um país onde as pessoas não podem questionar decisões feitas por seus líderes, tal participação pública é praticamente uma idéia radical. Mas os grupos argumentam que novas leis ambientais garantem exatamente este direito.

"Este é um caso para estabelecer um precedente", disse Ma Jun, consultor ambientalista em Pequim. "Pela primeira vez, existe uma base legal para a participação pública. Se isso acontecer, será um grande avanço".

O governo sabe que a China possui um problema de poluição drástico. Mas líderes importantes também exigem o crescimento econômico e precisam aumentar os fornecimentos de energia para isso. As "leis verdes" estão se tornando um teste para averiguar qual lado irá prevalecer e se pessoas comuns poderão participar do processo.

O Nu, que significa Rio Bravo, vai do Planalto Tibetan, ao leste das montanhas do Himalaia, e cai nos canais bem sobre a fronteira com o Myanmar, antigo Burma, enquanto corre para o sul antes de atravessar a fronteira. Na China, ele passa por uma região montanhosa com mais de 7 mil espécies de plantas e 80 animais ou peixes raros ou em risco de extinção. A Unesco afirmou que a região "deva ser o ecossistema temperado mais biologicamente diverso no mundo" e o designou como Patrimônio Mundial no verão de 2003.

Mas pouco depois da indicação, um jornal regional do Estado anunciou que uma parceria público-privada pretendia construir 13 represas sobre o rio. O projeto será o maior sistema de barreira em cascata do mundo, e parecia politicamente irrefreável.

Em seguida, um empecilho surgiu - um adiamento burocrático, raramente incomum na China. Durante o atraso, uma nova lei ambiental entrou em vigor. Baseada no modelo americano, a Lei Chinesa de Avaliação do Impacto Ambiental passou a exigir análises ambientais amplas sobre as fases de planejamento de grandes projetos, públicos e privados, de desenvolvimento.

A disputa sobre o Nu atualmente parece estar suspensa. Finalmente, uma decisão sobre a organização de audições deve cair sobre o primeiro ministro.(The New York Times 27/12/2005)

desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -