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Prefeito de Barra do Rio Azul decreta situação de emergência
2005-12-26
A chuva de sexta-feira (23/12) foi recebida como um presente pré-natalino e amenizou o calor em várias regiões, mas foi insuficiente para mudar o quadro de estiagem no Norte do Estado. A irregularidade das precipitações levou o prefeito de Barra do Rio Azul, Carlos Alcedir Faccio, a assinar o decreto de situação de emergência, depois de reunião com o Conselho de Defesa Civil do município e também de análise de laudo da Emater.
Levantamento do Executivo indica quebra de 42% no milho, 25% no leite, 30% nas lavouras de fumo, 15% na soja e 48% no feijão. A prefeitura tem enviado diariamente, nessas duas últimas semanas, um caminhão-taque de 9 mil litros para abastecer reservatórios improvisados até em carroças forradas com lona para as comunidades do interior.
Na tarde de sexta-feira (23/12), houve registro de precipitação, mas, de acordo com o Departamento Técnico da Cotrel, até as 16h30min havia chovido apenas cinco milímetros em Barra do Rio Azul. A cidade, localizada a 25 quilômetros de Erechim, ficou 90 dias em situação de emergência durante a estiagem do verão passado.
Já o prefeito de Floriano Peixoto declarou que, se não chover em quantidade considerável nos próximos dias o cenário vai se complicar. Orlei Giaretta disse que vem sendo procurado diariamente por agricultores que pedem que o Executivo leve água até suas propriedades.
As localidades de São Lourenço e Linha Tansini vivem o drama da falta do produto. Segundo Giaretta, em São Lourenço, desde o início do ano a expectativa é pela chegada de máquinas da Secretaria da Agricultura para abrir um poço.
O tanque distribuidor de adubo orgânico foi transformado em reservatório. Rebocado por um trator, o equipamento transporta água para consumo de animais a cada dois dias. Para lavar roupa e louça, higiene pessoal e consumo humano, a saída é buscar água nos vizinhos que ainda dispõem do produto.
Na área urbana, onde vivem 700 dos 2,3 mil habitantes de Floriano Peixoto, a prefeitura abriu um poço artesiano novo, cuja canalização ainda está em execução. (CP, 24 e 25/12)
Levantamento do Executivo indica quebra de 42% no milho, 25% no leite, 30% nas lavouras de fumo, 15% na soja e 48% no feijão. A prefeitura tem enviado diariamente, nessas duas últimas semanas, um caminhão-taque de 9 mil litros para abastecer reservatórios improvisados até em carroças forradas com lona para as comunidades do interior.
Na tarde de sexta-feira (23/12), houve registro de precipitação, mas, de acordo com o Departamento Técnico da Cotrel, até as 16h30min havia chovido apenas cinco milímetros em Barra do Rio Azul. A cidade, localizada a 25 quilômetros de Erechim, ficou 90 dias em situação de emergência durante a estiagem do verão passado.
Já o prefeito de Floriano Peixoto declarou que, se não chover em quantidade considerável nos próximos dias o cenário vai se complicar. Orlei Giaretta disse que vem sendo procurado diariamente por agricultores que pedem que o Executivo leve água até suas propriedades.
As localidades de São Lourenço e Linha Tansini vivem o drama da falta do produto. Segundo Giaretta, em São Lourenço, desde o início do ano a expectativa é pela chegada de máquinas da Secretaria da Agricultura para abrir um poço.
O tanque distribuidor de adubo orgânico foi transformado em reservatório. Rebocado por um trator, o equipamento transporta água para consumo de animais a cada dois dias. Para lavar roupa e louça, higiene pessoal e consumo humano, a saída é buscar água nos vizinhos que ainda dispõem do produto.
Na área urbana, onde vivem 700 dos 2,3 mil habitantes de Floriano Peixoto, a prefeitura abriu um poço artesiano novo, cuja canalização ainda está em execução. (CP, 24 e 25/12)
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