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2005-12-22
Uma pesquisa mostra que os Estados Unidos reduziram ligeiramente as suas emissões de carbono às custas do aumento das importações da China, onde dobrou a liberação de gases do efeito estufa. Divulgado neste mês nos Estados Unidos pelo Centro Nacional para Pesquisa Atmosférica (NCAR), o estudo mostra que o comércio pode afetar significativamente as emissões de gases de efeito estufa, que provocam o aquecimento do planeta.

Entre 1997 e 2003, os Estados Unidos deixaram de emitir 1,711 milhão de toneladas de dióxido de carbono (CO2) ao importar produtos da China, em vez de fabricá-los em seu território. Pelos cálculos da pesquisadora Shui Bin, do NCAR, nesse período, a redução nas emissões de carbono dos Estados Unidos foi pouco superior a 3%.

No entanto, essa diminuição nas emissões americanas foi mais que compensada por um aumento nas emissões da China. Em 1997, as exportações chinesas para os Estados Unidos responderam por 7% da geração de dióxido de carbono (CO2) no país asiático. Sete anos depois, o percentual tinha dobrado para 14%.

Fábricas nos países em desenvolvimento tendem a usar mais energia que nos países desenvolvidos. –Os Estados Unidos possuem o maior déficit comercial do mundo, o que nos levou a suspeitar que suas emissões de poluentes fossem maiores do que as que normalmente são consideradas–, contou Shui à BBC.

Os números podem ser ainda mais elevados, pois a análise exclui o combustível usado para transportar os produtos importados pelos Estados Unidos. Os pesquisadores usam o conceito de –vazamento de carbono– para explicar a relação entre comércio e emissões.

Um país desenvolvido pode, em tese, cumprir metas de redução de carbono ao elevar suas importações de países que não precisam seguir compromissos obrigatórios de corte nas emissões, como é o caso da China.

É como se a geração de carbono fosse transferida (vazada) de um país a outro, via comércio. Há quem argumente que os países ocidentais deveriam ser responsáveis por todas as emissões dos produtos que consomem, sejam eles fabricados domesticamente ou importados.

Michael Grubb, do Imperial College, de Londres, acredita que as taxas de –vazamento de carbono– provavelmente são pequenas. Grubb assinala que é difícil medir e calcular as emissões de acordo com o usuário final em vez do produtor. (BBC, 21/12)

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