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2005-12-20
A baixa do nível do Rio Gravataí em ritmo mais intenso do que o do verão passado preocupa os responsáveis pelo abastecimento de água da Região Metropolitana. Embora afaste o risco de racionamento, a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) apresentará hoje (20/12) uma proposta para limitar a utilização legal do manancial pelas lavouras de arroz.

O plano da Corsan determina o estabelecimento de um nível mínimo para o Gravataí. Para manter esta faixa, os agricultores poderiam captar água apenas em determinados dias da semana. Hoje, a marcação está um metro abaixo da registrada na mesma época do ano passado.

- Estamos em alerta e preocupados. O nível vem baixando, e precisamos impor limites como prevenção- afirma o diretor de operações da Corsan, Jorge Accorsi.

A Corsan aponta duas razões para afastar o perigo de desabastecimento. A primeira é a instalação de bombas capazes de captar água em um ponto mais profundo do rio em Alvorada. A segunda é a previsão do funcionamento, a partir de janeiro, de uma nova unidade em Cachoeirinha, que aumentará em 23% a capacidade de captação.

A perspectiva não anima quem pensa nas conseqüências ambientais da estiagem.

- Estou em um barco agora [ontem, às 19h], e certas partes não chegam a 20 centímetros de profundidade. A captação de água para agricultura deve ser suspensa permanentemente - defende o presidente da Fundação Municipal do Meio Ambiente de Gravataí, Paulo Müller.

A seca é um empecilho para a fiscalização de ligações clandestinas. Segundo o comandante da 2ª Companhia do 1º Batalhão Ambiental da Brigada Militar, capitão Rodrigo Gonçalves dos Santos, o barco do grupo chega a encalhar em alguns trechos.

- A demanda do rio é maior do que a oferta-, afirma Rodrigo.

Esse fator diferencia a estiagem deste ano. No verão passado, os vilões foram 27 barragens e nove bombas de captação de água ilegais desmontadas na região. A discussão de hoje envolve os agricultores que usam legalmente a água do rio.

- O problema este ano apareceu mais cedo. A classe arrozeira é consciente de que o abastecimento da população é prioridade, mas vamos entrar em um acordo-, responde o consultor da Comissão de Recursos Hídricos da Farsul, Ivo Lessa.

Os agricultores com autorização para usar o leito do rio - são cerca de 13 mil hectares de arroz cultivados na região - concordaram em interromper até a meia-noite de amanhã (21/12) a captação. Na reunião de hoje (20/12), será definido se a medida será estendida. (ZH, CP, JC, 20/12)

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