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2005-12-20
Uma pesquisa publicada pela revista científica Science mostra como um peixe ornamental, o paulistinha, foi usado para decifrar o mistério de como ocorre a definição do tom de pele das pessoas.

Uma equipe na Universidade Estadual da Pennsylvania, nos Estados Unidos, descobriu que apenas uma pequena mudança em um gene encontrado no peixe afetou sua pigmentação. O paulistinha é o ideal para a pesquisa, pois ele tem muitos genes similares aos genes humanos. Ele também tem células de pigmento parecidas, que, como as células de pigmento humanas, contém pequenos grãos chamados melanosomas.

Os pesquisadores esperam que o estudo leve a novos caminhos para o tratamento de câncer de pele. Potencialmente, a pesquisa, divulgada na última quinta-feira (15/12), também pode levar ao desenvolvimento de novas formas de modificar a cor da pele, sem danificá-la com bronzeamento artificial ou descolorantes químicos.

A determinação genética da cor da pele humana é um dos grandes mistérios da biologia. Alterações em alguns destes genes são associadas a doenças como o albinismo. Entretanto, a maioria dos genes responsáveis pelas diferenças normais na cor da pele ainda permanecem desconhecidos.

O gene identificado pela equipe da Universidade Estadual da Pennsylvania, chamado SLC24A5, não era sequer cogitado pelos cientistas como tendo ligação com a pigmentação. Os pesquisadores encontraram uma variante do paulistinha, chamada dourada, que tinha menos melanossomas, menores e com menos pigmentação, do que os peixes normais.

Analisando a estrutura genética do peixe, descobriram que a pigmentação mais clara era causada por uma mutação no gene SLC24A5, que causava como efeito a queda de produção de uma proteína importante.

Adicionando a proteína de peixes paulistinhas normais resultou em um peixe com uma cor mais escura. Em seguida, os pesquisadores analisaram dados do genoma humano, e encontraram um padrão similar.

A maioria das populações humanas têm a mesma versão do gene SLC24A5, mas as pessoas descendentes de europeus têm uma variante com apenas uma mutação. Esta mutação pode, como no paulistinha, resultar em menos melanossomas, menores e mais claros.

Outras análises mostraram que entre as pessoas mestiças, descendentes de europeus e africanos ocidentais, aqueles que têm a forma européia do gene tendem a ter a pele mais clara. A descoberta sugere que este único gene controla mais de 38% da cor nesta população mestiça.

Mark Shriver, um dos pesquisadores, disse que a importância do trabalho feito vai além da cor da pele. –Sabemos tão pouco a respeito da arquitetura genética e evolucionária das características humanas. Não podemos esperar usar a genética humana para entender doenças complexas sem primeiro descobrir como características fundamentais, como cor da pele, olhos e cabelo, são determinadas–, disse.

–Trabalhar nos detalhes como pigmentação, com a ajuda de sistemas modelos como do peixe paulistinha, é um grande paradigma para tentar entender outras doenças complexas–, acrescentou. (BBC, 19/12)

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