Agricultura aponta nomes para CTNBio
2001-01-01
O Ministério da Agricultura encaminhou ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) a indicação dos nomes de titular e suplente para especialista em biotecnologia da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). A indicação está prevista na Lei de Biossegurança, regulamentada em novembro.
O indicado para titular é o engenheiro agrônomo e pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Alexandre Nepomuceno. Ele é mestre em fitotecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e doutor em Biologia Molecular e Fisiologia de Plantas pela Universidade do Arkansas, Estados Unidos. O suplente será um médico veterinário, doutor em anatomia animal e professor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (USP), José Antonio Visintin.
De acordo com a assessoria do Ministério da Agricultura, o processo de avaliação dos currículos encaminhados pelas instituições consultadas e seleção foi coordenado pelo Comitê de Assessoramento em Biossegurança da pasta, criado pela Portaria nº 248/2005. O grupo avaliou, além dos critérios estabelecidos na Lei, a experiência dos indicados em biotecnologia agropecuária, biologia molecular e avaliação de riscos, tanto na área vegetal quanto de microrganismos e de animais.
Também foi encaminhada ao MCT a indicação do representante da Agricultura na CTNBio. A fiscal federal Bivanilda de Almeida Tapias, engenheira agrônoma e doutora em fitopatologia pela Universidade Federal de Viçosa, é a indicada. Ela é coordenadora de Incentivo e Indicação Geográfica de Produtos Agropecuários, da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo.
Para definir o especialista em biotecnologia, o ministério enviou carta-consulta a 143 instituições em todo o país entre universidades federais e estaduais, centros de pesquisa, associações, cooperativas, entidades representativas do setor produtivo agropecuário e sociedades científicas, até mesmo a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC). Outros ministérios também devem indicar integrantes para a CTNBio. (ZH, 16/12)