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2005-12-16
A Secretaria de Desenvolvimento Sustentável do Ministério do Meio Ambiente apresenta nesta sexta-feira (16) seis novos produtos, entre eles dois mapas acompanhados de CDs: o Macrozoneamento Ecológico-Econômico da Bacia do Rio São Francisco e Análise da Ocupação dos Cerrados do Sul do Piauí e Maranhão (Bacia do Parnaíba). Os lançamentos fazem parte da reunião anual do Programa de Zoneamento Ecológico-Econômico, que acontecerá no auditório do Ministério das Comunicações, às 14h.

O mapa e o CD da Bacia do Rio São Francisco sistematizam informações produzidas pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e incluem análises em duas vertentes. Uma parte do trabalho é focada na ocupação do território e nas mudanças do perfil econômico da bacia nos últimos anos. A outra, apresenta um diagnóstico da qualidade ambiental do trecho sub-médio, conhecido como a região das corredeiras e que abrange uma superfície de 96.500 Km², nos estados da Bahia e Pernambuco, limitado pelas barragens de Sobradinho e Itaparica.

De acordo com o trabalho, foram observadas diversas formas de agressões ao meio ambiente em toda a extensão da área analisada, principalmente em função do avanço desorganizado da ocupação do território. O documento aponta que algumas agressões têm maior destaque devido à magnitude das suas repercussões e o caráter imediato das reações da natureza. Neste grupo podem ser relacionados a ocupação das margens dos rios, o despejo de resíduos sólidos e esgotos in natura, a pesca predatória, os desmatamentos, queimadas e uso de agrotóxicos. Essas agressões geralmente têm como conseqüência o assoreamento dos canais de drenagem, erosão, desertificação, poluição dos solos e das águas pelo uso de agroquímicos e a salinização dos solos.

Já a Análise da Ocupação dos Cerrados do Sul do Piauí e Maranhão é apenas um dos trabalhos que estão sendo desenvolvidos na Bacia do Parnaíba. O MMA também realiza o ZEE do Baixo Parnaíba e o Macrozoneamento da Bacia. A pesquisa contextualiza o processo de ocupação e uso da terra por meio da análise de dados secundários, constantes da base de dados do IBGE, e de informações levantadas em pesquisa de campo realizada em outubro de 2004, junto a agentes e instituições locais e regionais.

Os dois estados estão mudando seus perfis de forma muito rápida em função da expansão da fronteira agrícola, principalmente com o cultivo de soja. De acordo com a pesquisa, a produção do grão na Bacia do rio Parnaíba está concentrada em apenas 29 municípios dos 277 que estão total ou parcialmente inseridos nela, mas quase 100% da soja dos dois estados é produzida nessa região. Segundos dados da PAM - Pesquisa Agrícola Municipal, desenvolvida pelo IBGE, a produção de soja na Bacia para o ano de 2003 foi de quase um milhão de toneladas, cinco vezes maior do que a verificada para o ano de 1995 e quase 100 vezes maior do que a de 1985.

Os pesquisadores destacam que é preciso que o Estado se antecipe aos impactos negativos que o processo de avanço da soja possa causar ao meio ambiente e à população da região. E acrescentam que o conhecimento dos processos e práticas da agroindústria são fundamentais para a elaboração de tendências de ocupação futura dos cerrados.

O MMA também lança nessa sexta-feira um DVD com a Sistematização de Informações para o Macrozoneamento Ecológico-Econômico do Brasil, Mapa Integrado dos Zoneamentos Estaduais da Amazônia Legal, folder da Rede Virtual de Informações da Caatinga e cartilha explicativa e sumário executivo do ZEE da região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno. (MMA, 15/12)

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