CLÍNICAS DE REPRODUÇÃO ASSISTIDA DO BRASIL FUNCIONAM SEM NORMALIZAÇÃO
2001-09-17
O avanço tecnológico na área da reprodução assistida, inclusive no Brasil, tem sido surpreendente até para os próprios médicos. Enquanto o mundo científico discute a questão ética da clonagem de um ser humano, outras implicações, talvez mais importantes, são deixadas de lado. A reprodução assistida, ao contrário da clonagem, que ainda não passa de uma idéia de laboratório, estão nas ruas há anos. Exatamente por achar que o direito de gerar filhos é, antes de tudo, a resolução de um problema ético e também social, médicos estão cada vez mais mergulhados nesse campo científico. O lucro obtido por essas clínicas também reforça o crescimento do setor. Entre as questões delicadas dos processos de reprodução assistida está a do descarte de embriões. Quando o processo de fertilizantes in vitro é realizado, os médicos conseguem que vários embriões se formem. Mas como na maioria dos casos, apenas um é utilizado, os outros perdem a sua função. Com a resolução do Conselho Federal de Medicina não tem poder de lei, pode passar a falsa idéia de que o setor de reprodução assistida no Brasil está totalmente na clandestinidade. Mesmo em uma lei especial, as normas já existentes e que estão em vigor são suficientes, para regular o setor. A legislação específica só irá ajudar a determinar com mais precisão os limites da matéria. (GM/fim de semana/8)