Congressistas americanos têm novas táticas para exploração de petróleo no Alasca
2005-12-16
Com as medidas de corte de orçamento frustradas pela resistência de abertura do Refúgio da Vida Selvagem do Ártico à exploração de petróleo, congressistas republicanos começaram a explorar, na quarta-feira (14/12), uma nova tática para conseguir a aprovação tanto dos US$ 45 bilhões cortados quanto do do plano de abertura da área.
Legisladores e executivos informaram que eles estavam seriamente considerando modificar o propósito de exploração de petróleo no local, com vistas ao orçamento do Pentágono, que está entre as matérias que vão passar pelos líderes do Congresso nos próximos dias. Segundo eles, a mudança poderia abrir o caminho para a aprovação de cortes nos gastos visados pelos conservadores e do plano de exploração no Ártico, que é uma prioridade para os republicanos e para a administração Bush, possibilitando abortar qualquer tentativa de atraso ou derrota.
–Será uma conta ou outra antes de eu ir para casa–, disse o senador Ted Stevens, republicano do Alasca, uma liderança proponente da abertura do plano de exploração do Ártico à produção.
Como os legisladores têm mais ansiedade agora por causa dos feriados de Natal e Ano Novo, os republicanos moderados da Casa disseram que acreditam que esta pressão pela lei no corte de gastos até o final do ano seria dada como perdida no momento, de modo que as lideranças já estariam prontas para adiar a ação até o início de 2006.
–Eles estão enrolando–, disse o parlamentar Sherwood Boehlert, de Nova Iorque, um dos republicanos que afirmou que não irá sustentar as medidas orçamentária se nelas for incluído o plano de exploração de petróelo no Ártico.
Qualquer atraso poderá entrear em conflito com os planos dos conservadores na Câmara e no Senado, que havia vetado os cortes como forma de demonstrar uma dedicação renovada para reduzir os gastos federais. –Nossos membros querem ver a Casa Branca e suas lideranças trabalhando duramente com disciplina fiscal enquanto trabalhamos para a expansão do governo–, afirmou o representante Mike Pence, republicano de Indiana, secretário do grupo de conservadores da Câmara. (NY Times, 15/12)