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2005-12-16
A família de José Carlos Ferrari, residente em Forqueta, Arroio do Meio, iniciou com a produção orgânica de hortaliças (sem veneno), para comercialização, há cinco anos. – Antes disso tínhamos uma horta doméstica, apenas para nosso consumo, mas nunca utilizamos agroquímicos-, diz. No início a produção estava assentada no moranguinho. Depois a área de produção foi ampliada com a introdução de rabanete, alface, beterraba e vagem. A mais nova opção foi o chuchu.

Todos os dias a família providencia o fornecimento de produtos para dois supermercados e um minimercado. Ferrari chama a atenção para os cuidados diários com a horta, já que há cultivos que sofrem com os dias de temperatura elevada, como é o caso do moranguinho, o que deprecia o valor comercial da fruta. – A aceitação de nossos produtos é excelente e a remuneração também é boa. Temos mercado garantido-, lembra a esposa Márcia. Eles pensam em ampliar ainda mais a área com uma produção mais diversificada, com o que seria possível abastecer maior número de pontos. Acreditam que o consumo de alimentos orgânicos deva continuar em ascensão à medida que houver maior conscientização.

Hoje um grupo de nove famílias atua neste setor, incentivado pelo escritório da Emater. Os Ferrari acreditam que essa será uma das alternativas para a sobrevivência do pequeno agricultor que não tem condições de competir em termos de escala, mas pode produzir e comercializar um produto diferenciado e mais saudável.

– Não basta apenas produzir.- Essa frase dita por Márcia Ferrari mostra que não é possível parar no tempo. Segundo ela, o agricultor, mesmo pequeno, precisa inovar, adotar novas tecnologias e investir em novas opções de cultivo. O moranguinho e o rabanete são os carros-chefes das vendas realizadas pela família. A produção devidamente embalada ou acondicionada em caixas é identificada, o que permite saber sobre sua procedência.

O agricultor Ademar Spohr, de São Bento, é praticante da agricultura convencional. Há cerca de cinco anos passou a utilizar agroquímicos, principalmente herbicida, para o controle de invasores nas lavouras de milho. Sempre que realiza aplicações suas preocupações estão voltadas para as condições ideais de realização do serviço: a pulverização deve ser feita pela manhã ou ao entardecer, em dia sem ventos fortes ou sol demasiadamente quente. Ele esclarece que a umidade ocasiona melhor efeito do produto sobre os inços. Embora não aprove totalmente o uso destes produtos na produção agrícola, diz que não há como continuar na atividade, na realidade de hoje, em que o setor agropecuário enfrenta tantos desafios depois de três estiagens consecutivas. Ele cultiva 80 hectares e afirma que se não recorresse ao método poderia plantar apenas dez. Durante a aplicação ele concorda que se deve usar os equipamentos de proteção individual e a dosagem recomendada pela área técnica. – Estamos aplicando cada vez menos herbicidas, porque há áreas em que isso não é mais necessário, com a eliminação das sementes, além de realizarmos rotação de culturas-, comenta. (O Informativo, 15/12)

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