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2005-12-09
Economia solidária e consumo auto-sustentável não são a apenas os pilares do trabalho da Coolméia, em Porto Alegre. Mais do que isso, são preceitos filosóficos da cooperativa, que surgiu em 1978 com uma proposta que se mantém viva até hoje: conscientizar e guiar a sociedade para concepções diferentes de vida.

– Apostamos no consumo auto-sustentável e ético. Eles são atrelados e importam tanto do ponto de vista do produtor quanto do consumidor-, afirma o presidente da Coolméia, João Carlos Mendonça Rodrigues. De acordo com ele, as metas vão além da aproximação entre esses atores econômicos e da realização de feiras e manutenção de restaurantes. – Nosso grande empenho está na conscientização. As pessoas precisam entender a importância do meio ambiente e de seu papel em preservá-lo por meio de ações no dia-a-dia-, argumenta.

A consciência, alerta Rodrigues, só é plenamente atingida quando a sociedade têm as informações adequadas, o que não acontece hoje por meio da imprensa em geral. – A mídia deveria esclarecer muitas coisas, chamar a atenção para o consumismo, mas visões diferentes nunca aparecem-, destaca. Se a imprensa não cumpre o papel, a cooperativa toma para si parte da tarefa, organizando palestras e brigando por espaços em jornais e emissoras de rádio e televisão, sempre com o intuito de divulgar o consumo consciente e o perigo dos hábitos atuais. – Já sofremos muito com o imperialismo dos países ricos, e estamos a ponto de perder nossa soberania alimentar em função disso-, enfatiza o presidente.

Na visão de Rodrigues, a Coolméia - que se transformou em referência internacional - é um patrimônio do estado e deve ser vista como uma propriedade de todos os porto-alegrenses. A importância da iniciativa, ressalta, consiste na formação de uma consciência ecológica, de forma a preservar a saúde não apenas dos seres humanos, mas do ecossistema. – É preciso pensar em alternativas, pois estudos já comprovaram que daqui a 25 ou 50 anos, mais ou menos, o planeta terá sérios problemas com a água. Esse é só um exemplo de vários outros que poderão surgir se o pensamento da humanidade continuar como está-, atenta.

Dificuldades para conseguir recursos
Embora conte com 260 famílias e cerca de 2070 associados, obter recursos para a cooperativa, não é tarefa das mais simples. Para Rodrigues, a ajuda do governo é fundamental, mas há falta de incentivos

– Não se promove a saúde ambiental, não há esforços nesse sentido. Programas como o nosso e o de outras instituições e entidades não atraem investimentos. São as Monsantos da vida que rendem voto e popularidade-, ataca. Salienta, ainda, que a população precisa escolher melhor seus governantes, para que esses possam apresentar ou mesmo seguir com boas políticas.

Além dos programas de conscientização e educação ambiental, a cooperativa está trabalhando para realizar um mega-evento em Porto Alegre, reunindo feirantes não só do estado, mas também de outros lugares do Brasil. – O projeto será mais do que uma feira gigante , queremos que seja um espaço de discussões sobre novas formas de consumo-, acrescentou. Para tanto, os organizadores buscam apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário e de algumas secretarias estaduais, além de estabelecer parcerias com outras cooperativas, como a Ecovida, entidades e produtores.
Por Patrícia Benvenuti

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