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2005-12-08
A partir de maio de 2006, vários paranaenses vão passar a consumir em suas casas energia elétrica cuja origem não será mais de usinas hidrelétricas, mas sim de indústrias que têm como atividade principal a produção de açúcar e álcool. A unidade de Tapejara (Noroeste do estado) do grupo Santa Terezinha será a primeira usina de cana paranaense a vender a eletricidade excedente para o sistema nacional interligado.

Atualmente, as 27 indústrias do setor instaladas no estado são autosuficientes na geração de energia a partir da queima do bagaço da cana moída. Há alguns anos, esse resíduo da produção era um problema ambiental para as empresas, que o queimavam sem muito critério em suas caldeiras, apenas para se livrar das montanhas de material que se acumulavam nos pátios. A situação mudou com a descoberta de novos usos para o bagaço. — Hoje ele é um produto cujo valor comercial aumenta a cada dia-, afirma Adriano da Silva Dias, superintendente da Associação de Produtores de Álcool e Açúcar do Paraná (Alcopar).

Na safra deste ano, as usinas paranaenses estão gerando 8,13 milhões de toneladas de bagaço de cana. Toda essa montanha de resíduos é aproveitada nas próprias usinas, para a geração de energia a vapor e elétrica, ou então é vendida para indústrias de secagem de grãos. Também vira matéria-prima na produção de celulose ou até bicarbonato, com o processamento do gás carbônico.

A venda de energia elétrica ao mercado externo ganhou impulso no ano passado, com o lançamento, pelo governo federal, do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa). O programa estimula a produção de energia eólica (com o uso do vento), de pequenas centrais hidrelétricas e a partir da biomassa. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financia os projetos, que podem ser pagos com o fornecimento de energia.

A central da usina Santa Terezinha em Tapejara terá capacidade para produzir 50,5 megawatts nos nove meses de safra da cana-de-açúcar – de abril a dezembro. Segundo o diretor Paulo Meneguetti, 60% dessa produção será fornecido ao sistema elétrico interligado brasileiro.

Outra bem-sucedida iniciativa de uso de resíduos para a geração de energia no Paraná é desenvolvida em Arapongas (Norte). As 126 fábricas de móveis do município, que formam o maior pólo do setor no estado, geram 200 toneladas diárias de resíduos – serragem e restos de madeira. Todo esse material é prensado e transformado integralmente em briquetes, para o uso em caldeiras de vários setores industriais.

— Para se produzir 200 toneladas diárias de madeira, seria necessária uma floresta cultivada de mil alqueires-, compara José Roberto Pontalti, dono da Central de Tratamento de Resíduos Industriais (Cetec), empresa que processa os resíduos. Além de ser considerado a lenha ecológica, o briquete é uma alternativa mais econômica. Custa 40% do preço do óleo BPF, derivado de petróleo, e 30% do gás envasado, os combustíveis mais usados em caldeiras industriais. (RMA, Gazeta do Povo, 7/12)

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