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2005-12-08
A produção florestal do país somou R$ 8,5 bilhões em 2004. A maior contribuição veio das florestas plantadas (62%), seguida pelos produtos coletados em vegetação nativa espontânea (38%). Os produtos madeireiros representaram 84% do valor da produção extrativa vegetal.

Os dados são da Pesquisa da Produção Vegetal e da Silvicultura, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo mostra a variação da produção florestal entre 2003 e 2004 e os principais estados e municípios produtores na temporada do ano passado.

A produção de resina vegetal foi a que mais cresceu (4,77%) na área das florestas plantadas, de um ano para o outro, saltando de 50,957 mil toneladas para 53,390 mil toneladas. Já o volume de madeira produzida nessas áreas caiu 12,22% em relação a 2003.

Entre os produtos coletados em vegetação nativa espontânea, a piaçava foi a que mais se destacou em 2004. A produção aumentou 25% em relação a 2003, totalizando R$ 506,96 milhões. Em seguida vieram o babaçu, com 19%; a erva-mate, com 15%; e o açaí, com 12%.

De acordo com a pesquisa, a produção de todos os derivados madeireiros recuou em 2004. A lenha caiu 0,13%; o carvão vegetal, 1,85%, e a madeira em tora, 7,55%.

Dos 34 produtos não-madeireiros pesquisados, 15 aumentaram a produção entre 2003 e 2004, cinco mantiveram o mesmo nível e 14 tiveram queda.

O item com maior aumento foi o de aromáticos, medicinais, tóxicos e corantes, que superou em 66,5% a produção do ano anterior. A fibra de buriti foi o segundo produto com maior aumento (36,67%).

As perdas cobertas por seguros, segundo os dados do estudo, foram de mais de US$ 70 bilhões. Segundo a Fundação Re de Munique, os números são significativamente superiores aos de 2004, até agora o ano em que mais se gastou com desastres meteorológicos, quando as perdas econômicas foram de US$ 145 bilhões e as asseguradas totalizaram US$ 45 bilhões.

As razões do aumento das perdas são parcialmente resultado do maior número de furacões e tempestades tropicais nunca visto desde o início dos registros, em 1850.

A instituição alemã indicou que o aumento é parte de uma tendência mantida que está sendo vinculada por muitos no setor de seguros à mudança climática devido às emissões de gases.

O setor de seguros também considera o aumento de grandes tempestades tropicais no Atlântico e no Pacífico --até 50% maiores que nos anos 1970-- as maiores chuvas registradas em Mumbai, na Índia, e o primeiro furacão que se aproximou do território europeu.

Thomas Loster, diretor-executivo da Fundação e membro da Iniciativa Financeira do Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), disse que há fortes indícios nesses números que vemos como prognósticos de prováveis impactos da mudança climática.

Loster afirma que o custo de outros desastres naturais comparados aos meteorológicos é muito superior.

— Não queremos desvalorizar a tragédia humana de terremotos como o recente do Paquistão, que podem matar milhares de pessoas ao ano. Mas nossas conclusões indicam que é o custo dos desastres relacionados com a meteorologia que está aumentando - explicou. (A Gazeta - 07/12)

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