Ibama unifica sistemas de informação para facilitar consulta pela sociedade
2005-12-05
O responsável pela Coordenação Geral de Zoneamento e Monitoramento Ambiental
(CGSAM/Dipro/Ibama), Francisco Oliveira, informou na quinta-feira (01/12) que o
Ibama trabalha para unificar os sistemas de informatização da Casa. Objetivo é
tornar mais amigável o acesso interno e externo às informações, canalizando-as
numa linguagem e forma organizadas e sistematizadas, para facilitar a consulta
pelos cidadãos, seja por servidores do Ibama das várias regiões do país, seja
por parte de cidadãos comuns.
Oliveira falou sobre o tema durante palestra no I Encontro Nacional dos Chefes
da Divisão de Fiscalização, em Brasília. Quarenta chefes de Dicof participam do
evento, que terminou na sexta-feira (02/12) e se propõe a equacionar
dificuldades e integrar ações entre os servidores dos vários estados.
Com a unificação, em curso, hoje, estados compartilham dados sobre áreas de
reserva legal, de preservação permanente, facilitando o controle da origem da
madeira extraída ilegalmente. — Ainda há certa dificuldade de acesso à
informação, o que, evidentemente, deve ser superado-, explica Oliveira. Segundo
ele, na sociedade democrática, as informações públicas devem ser oferecidas
livremente e de forma clara. O diretor informa que, além da veiculação integrada
e organizada dos bancos de dados do Ibama, há a possibilidade de que outros
Ministérios e órgãos compartilhem informações em rede. – Inpe
(Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e Incra (Instituto Nacional de
Colonização e Reforma Agrária), por exemplo, já manifestaram o desejo de trocar
informação conosco-, adianta Oliveira.
O coordenador acrescenta que o Ibama está investindo paralelamente no
refinamento das informações. Assim como os satélites desenvolvidos por Ibama,
Inpe e Serviço Florestal Americano, que identificam zonas de desmatamento e
focos de incêndio, Ibama pretende fornecer imagens de satélite precisas, por
município (por ora, três estados usufruem delas - Mato Grosso, Pará e Amapá).
Com isso, evitam-se equívocos de localização geográfica, além de reincidências.
O órgão planeja ir mais longe, oferecendo informações detalhadas sobre autos de
infração. Em breve, assim como se acha o fogo nos mapas, será possível localizar
pontos exatos de propriedades rurais multadas, além do histórico da infração e
da cobrança. – Em breve, todos os estados poderão acessar os dados. Informação é
um direito e, por ele, devemos trabalhar-, finalizou Oliveira. (Ibama, 02/12)