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2005-12-02
A ministra do Meio Ambienta, Marina Silva, anunciou ontem (1/12), em Brasília (DF), os vencedores do Prêmio Chico Mendes de Meio Ambiente deste ano, ressaltando que a iniciativa valoriza os trabalhos voltados para a conservação e preservação da Amazônia, divulga ações e estimula outras instituições e comunidades a seguir o mesmo caminho. Concorreram 68 candidatos, com trabalhos nas categorias Liderança Individual, Associações Comunitárias, Organizações Não-Governamentais, Negócios Sustentáveis, Ciência e Tecnologia e Arte e Cultura. Os primeiros colocados de cada categoria receberão um diploma e R$ 20 mil, na abertura da 2ª Conferência Nacional do Meio Ambiente, no dia 10/11.

O prêmio foi criado em 2002, pela Secretaria da Amazônia do Ministério do Meio Ambiente, para identificar experiências relevantes e difundí-las com o propósito de despertar a população para a preservação e recuperação ambiental. O prêmio é aberto a pessoas físicas e jurídicas, com ou sem fins lucrativos, e instituições de pesquisas públicas e privadas.

Para a secretária da Amazônia, Muriel Saragoussi, uma das idéias do prêmio é valorizar as lideranças vivas, os trabalhos das comunidades e mostrá-los para o Brasil. — Tem muita gente trabalhando na Amazônia, mas estas pessoas, geralmente são invisíveis para o resto do País. Elas são visíveis depois que são assassinadas -, completou. Ela informou, ainda, que a Comissão julgadora teve dificuldades para selecionar os trabalhos, não só pela quantidade, como também pela qualidade do trabalho dos participantes.

De acordo com a ministra, boa parte das ações ambientais têm origem nos movimentos sociais, nas instituições de pesquisa e nas boas experiências do poder público. Ela citou o exemplo da Associação dos Moradores do Riozinho do Anfrísio (PA), que tem luta histórica da Amazônia, numa região de muito conflito pela terra, grilagem, problemas de violência. — A associação comunitária é capaz de fazer um trabalho de resistência e, ao mesmo tempo, apresentar alternativas-, afirmou.

Vencedores do Prêmio Chico Mendes de 2005

Liderança Individual

1º lugar - Adenilza Mesquita Vieira – Sila, representante de Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Amazônico-IPDA/GTA. Indicada pelo Movimento das Mulheres Trabalhadoras Ribeirinhas - MMTR/AM, pela Luta pelos direitos das mulheres ribeirinhas, principalmente por cidadania e melhores condições de vida.

2º lugar - Frei Paolino M. Baldassari e Frei Heitor M. Turrini dos Servos de Maria têm um trabalho de maisde 40 anos junto às populações do interior do Acre, em especial na defesa dos povos da floresta, na florestae na área de saúde. Diocese de indicação de Dom Joaquin Pertiñez Fernadez - Bispo da Diocesede Rio Branco.

3º lugar -Siã Kaxinawá - Associação dos Seringueiros Kaxinawa do Rio Jordão (ASKARJ)/ AC. É uma > liderança indígena em seringueira e trabalha também na documentação visual. Acompanhando todo o movimento de defesa da floresta e dos direitos das populações tradicionais e indígenas indígenas.

Associação Comunitárias

1º lugar- Associação dos Moradores do Riozinho do Afrísio - Altamira/ PA Riozinho Afrísio pelo luta na criação da Reserva Extrativista do Riozinho Afrísio, na resistência à grilagem de terras e na defesa da floresta na região da Terra do Meio no Pará.

2º lugar:Associação do Movimento dos Agentes Agroflorestais Indígenas do Acre – AMAAIAC - é um movimento de proteção da floresta e produção, através do agroextrativismo, e do reconhecimento pela profissão do agente agroextrativista no Acre.

3º lugar:Comunidade Igarapé da Fortaleza – Do município de Macapá, no Amapá, atua como articulador de diversos movimentos da floresta para proteção, educação, monitoramento e fiscalização do meio ambiente .

Organização Não-governamental

1º lugar – Fundação Vitória Amazônica , de Manaus, é a ONG mais antiga do Amazonas, trabalha com conservação ambiental, aliada à melhoria da qualidade de vida dos habitantes da região, em especial na bacia do Rio Negro. Trabalha com conservação, uso sustentável da biodiversidade, respeito à culturas e diversidades étnica da região.

2º lugar – Associação de Defesa Etno-ambiental /Kanindé, de Rondônia, que trabalha com a defesa da biodiversidade e direitos indígenas no estado, também associada ao trabalho amazônico.

3º lugar – Movimento Articulado de Mulheres da Amazônia – MAMA, que é uma rede de fortalecimento da defesa dos princípios feministas e ambientalistas de cidadania, justiça social e sustentabilidade. Atua em toda a região amazônica, especialmente com as parteiras tradicionais.

Negócios Sustentáveis

1º lugar – Cooperativa de Agricultores Ecológicos do Portal da Amazônia – Formada por agricultores familiares e agroextrativistas, promovendo ações voltadas para a organização social, produção agroecológica certificada, agregação de valor e comercialização, a partir da adoção de tecnologias de produção de bases sustentáveis, no Norte do Mato Grosso.

2º lugar – PACAAS Engenharia Oportunidades e Soluções Ltda, de Rondônia. Apresentou trabalho de criação de peixes, principalmente de tambaqui, melhorando a alimentação na região.

3º lugar – Beraca Brasmazon Indústria de Oleoginosas e Produtos da Amazônia Ltda – Empresa privada com trabalho na compra, refino e transformação de produtos não madeireiros, destinados à indústria cosméstica. Trabalha na relação entre as comunidades e o setor industrial.

Ciência e Tecnologia

1o. º lugar – Luciano Carlos Ravares Marques, do Pará, pelo trabalho feito no município de Moju, com tecnologia adaptada ao zoneamento ecológico participativo. Tem potencial de replicação em outros municípios.

2º lugar – Luiz Carlos Gomes de Lima / GTA/RR – Projeto de Inclusão Digital que está sendo implementando em Roraima para trabalhadores rurais e extrativistas indígenas, com apoio da > Fundação Banco do Brasil.

3º lugar -Regina Lucirene Macedo de Oliveira – Trabalho de educação com crianças, em Itaituba- PA.. Promove também festival de reconhecimento da cultura no munícipio.

Arte e Cultura

1º lugar – Marlui Nobrega Miranda – Cantora que tem feito um trabalho aproximação entre os cantos e a cultura indígena e a música, em espacial a música clássica. Seu último trabalho, Ponte entre duas Culturas, já foi apresentado no Teatro Nacional, em Brasília.

2º lugar - Instituto Dirson Costa de Arte e Cultura Amazônicas – Trabalho da Escola de Arte Ye pá, com índios que vivem na periferia de Manaus, valorizando as referências culturais das populações indígenas, inclusive com atividades de arte e pintura.

3º lugar – Mara Régia Di Perna – Uma das radialistas mais ouvidas na Amazônia. É apresentadora do programa Natureza Viva, de divulgação, conscientização e valorização da mulher, das questões sociais e ambientais da região. (Radiobras, 1/12)

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