Interpol da vida selvagem lança campanha para ajudar espécies ameaçadas
2005-12-02
Agentes de dez países sul-asiáticos engajaram-se em Bangcoc, na Tailândia, para propor um esforço de uma Rede Regional de Ajuda à Vida Selvagem Ameaçada (WEN) a fim de combater crimes relacionados ao tráfico de vida selvagem exótica entre fronteiras, um tipo de delito que rende imensos lucros.
A agência, anunciada como Interpol da vida selvagem, irá assegurar o compartilhamento de informações entre países onde há mercado negro de difícil controle de itens como pássaros selvagens, peles de animais etc. O comércio global ilegal de vida selvagem é estimado em pelo menos US$ 10 bilhões por ano, pouco menor que o produto do tráfico de armas e de narcóticos.
Apesar dos relatórios da Polícia, autoridades de alfândega e da área ambiental que controlam o aumento da rede de crimes desta natureza entre fronteiras, levou mais de um ano para autoridades regionais conseguirem trabalhar em suas melhores condições para compartilharem inteligência a fim de localizar traficantes. S multas irrisórias para os criminosos e os salários baixos dos policiais florestais em locais de fronteira contribuem para a corrupção nesta área.
Bangcoc é considerada um centro para o comércio clandestino de espécies ameaçadas porque a Tailândia, região famosa por sua rica biodiversidade, tem fronteiras vulneráveis e um labirinto de rotas marítimas e conexões por ar que a ligam com mercados internacionais lucrativos.
Com representantes dos dois maiores países consumidores – China e Estados Unidos – os participantes da força tarefa vêm de países como Burma, Brunei, Camboja, Indonésia, Laos, Malásia, Filipinas, Singapura, da própria Tailândia e do Vietnã– todos membros da Associação de Nações Sul-asiáticas. (The Independent, 2/12)