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2005-12-02
Os países membros da União Européia cumprirão os compromissos assumidos com o Protocolo de Kyoto para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa dois anos antes do prazo limite estabelecido pelo acordo, que prevê o cumprimento dessa meta até 2012. A Comissão Européia assegurou que as projeções indicam que os 15 países mais antigos da União Européia reduzirão em 2010 as emissões combinadas de gases, que os cientistas afirmam serem a causa do aquecimento global, em 9,3% abaixo dos níveis de 1990.

– Isto claramente cumpre com o objetivo de redução de 8% dos níveis de 1990 que requer o protocolo para os países membros da UE, os quais devem cumpri-lo durante o período 2008-2012–, disse a Comissão Européia, em um comunicado.

Conforme o estabelecido no Protocolo de Kyoto, os dez novos membros da União Européia não faziam parte do bloco europeu no momento em que o acordo foi firmado, portanto não estão obrigados a cumprir esses requisitos. Desses países, apenas Malta e Chipre não requerem objetivos de redução.

De acordo com dados da Comissão Européia, as emissões totais do bloco dos 25 países poderiam ser reduzidas em mais de 11%, em comparação com os níveis do ano de 1990, no ano de 2010.

O acordo feito em Bruxelas coincide com a celebração, em Montreal, da cúpula sobre a mudança climática organizada pelas Nações Unidas (ONU), e na qual participam quase todos os países signatários de Kyoto. Lá, um dos principais objetivos é obter um acordo sobre as ações que deverão realizar os países para combater ao aquecimento global a partir de 2012, quando terminará o primeiro período coberto por Kyoto.

Além disto, a Comissão Européia e representantes do setor energético colocaram em ação uma plataforma para reduzir drasticamente a geração e as emissões de dióxido de carbono (CO2) nas plantas de produção e impulsionar o desenvolvimento de tecnologias para o armazenamento desses gases no subsolo.

O comissário europeu de Ciência e Pesquisa, Janez Potocnik, assinalou no encontro que reduzir as emissões é um problema crucial a ser tratado se se quer marcar a diferença no processo aparentemente inevitável da mudança climática. Por isto, considerou que a iniciativa é um passo importante.

A plataforma reúne empresas de energia, provedores, usuários, consumidores, instituições financeiras, órgãos reguladores, autoridades públicas e pesquisadores, que buscam reduzir e eliminar o impacto ambiental do emprego de combustíveis fósseis, especialmente o carbono, na indústria e em plantas de produção energética, segundo explicou a CE em seu comunicado.

Para a comissão, a plataforma vai focar parte de sua tarefa em desenvolver tecnologias de captação de CO2, durante sua produção, já nas plantas de produção de energia e seu posterior armazenamento no subsolo, de forma que a substância já não contribua com o efeito estufa, causador da mudança climática. De forma paralela, os especialistas elaboraram uma agenda que atacará os obstáculos a serem suprimidos para que as futuras plantas de produção gerem energia sem produzir CO2.

O presidente do conselho assessor para a nova plataforma, professor Kurt Haege, apontou que o objetivo é que – em 2050, nenhuma planta gere esse gás– para produzir energia. Durante o encontro, a Comissão Européia e os representantes do setor energético concordaram também com –a necessidade de imprimir máxima velocidade ao desenvolvimento do uso de energias limpas– porque a mudança climática é um fenômeno que não se poderá parar no solo. (Fonte: El Mundo, 2/12)

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