A força-tarefa formada por representantes técnicos da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), integrantes das secretarias municipais do Meio Ambiente de Novo Hamburgo, Campo Bom e São Leopoldo e do 2.º Batalhão de Polícia Ambiental (2.º BPM) vistoriou ontem (30/11) o trecho do Rio dos Sinos de Taquara a Novo Hamburgo. A visita foi em decorrência da mortandade de peixes que começou no sábado passado (26/11), quando a oxigenação da água estava zerada — registro feito pela Companhia Municipal de Saneamento (Comusa) de Novo Hamburgo — e se normalizou a partir de segunda-feira (28/11). Mas o trecho, de 45 quilômetros, também foi analisado para verificar a situação do rio, identificar impactos ambientais e fiscalizar agentes causadores.

Ontem (01/12), às 15h, na Secretaria Municipal do Meio Ambiente de São Leopoldo, ocorre uma reunião com a força-tarefa e mais o Comitê de Preservação, Gerenciamento e Pesquisa da Bacia do Rio dos Sinos (Comitesinos) e representantes dos municípios que se abastecem da água da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos. A proposta foi discutir o destino do rio. – Não estamos lidando com uma situação atípica. O rio está morrendo há anos e poucos tomam consciência disso-, destacou o chefe da Divisão de Planejamento e Diagnóstico da Fepam, Jackson Müller. Como um dos pontos críticos, foi identificado a mineração em uma parte da margem do rio, onde há duas torres de alta tensão que podem cair no leito caso a captação de areia não seja suspensa. (Jornal NH, 01/12)