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2005-12-01
Com grande repercussão na mídia, os projetos florestais aparecem como uma das principais saídas econômicas para a Metade Sul, parte mais empobrecida do Estado. Mas não são a única.

Foi o que demonstrou o secretário estadual da Coordenação e Planejamento, João Carlos Brum Torres, em palestra que abriu, na manhã de ontem (30/11), o seminário Plantações Florestais no RS: Desafios e Oportunidades, em Porto Alegre.

Além da Votorantim Celulose e Papel, Aracruz Celulose e Stora Enso, que têm projetos florestais que incluem o beneficiamento do produto, Brum Torres falou dos investimentos de infra-estrutura naval, no porto de Rio Grande. — Com isso, já são visíveis as alterações no perfil industrial e econômico da Metade Sul. Essa será uma das marcas do Governo-, projetou.

O executivo do Governo Rigotto ressaltou, no entanto, que a produção florestal não pode estar isolada como saída para a Metade Sul. — É preciso avançar na agropecuária. Temos aqui no Estado a maior Feira do setor da América Latina, mas os índices produtivos estão cada vez mais baixos.

O secretário disse ainda que o desafio é dar um salto na competitividade da pecuária e também incentivar lavouras irrigadas no RS. — O milho está com um nível de produtividade baixo, poderia ser multiplicado até seis vezes com a irrigação-, acredita.

Enfim, Brum Torres entende que, para mudar a realidade sócio-econômica da região, é necessário um conjunto de iniciativas. E as plantações florestais recentemente anunciadas podem ser o início. — Alguns projetos ainda não estão maturados, mas já há uma decisão firme para que eles se concretizem. O Estado fez sua parte, criando um ambiente favorável para esses investimentos através, por exemplo, de incentivos fiscais, como o Fundompem (Fundo Operação Empresa do Estado do Rio Grande do Sul)-.

O secretário relatou também que foi durante a campanha eleitoral que o governador Germano Rigotto teve a oportunidade de ver mais de perto as desigualdades regionais, e que desde o início do mandato demonstra preocupação com o desenvolvimento das diversas áreas do Estado.

— Nesse três anos de governo foi mantida uma ação firme, determinada para o desenvolvimento regional. Esse trabalho pode resultar no início de um ciclo de mudança, criando uma dinâmica que permita reverter essa situação de diferenças. Claro, o Rio Grande do Sul tem um contexto histórico secular, não se consegue alterar isso de um dia para o outro-, avaliou Brum Torres.

Dados de desigualdade
Para ilustrar os desequilíbrios regionais, o secretário estadual de Coordenação e Planejamento trouxe dados de 2002 da área que integra os 14 Coredes (Conselhos Regionais de Desenvolvimento) mais pobres do Estado. Apesar de ter uma abrangência de 75% do território e 40% da população, eles tinham apenas 31% do PIB (Produto Interno Bruto). A renda do PIB per capita equivale a 67% do PIB/capita das regiões mais ricas. E esses 14 Coredes respondem por apenas 16% PIB industrial do Rio Grande do Sul.

— Há dificuldades regionais muito representativas, mas nossa situação é menos desfavorável do que a do Brasil. O Rio Grande do Sul está pior do que Estados Unidos, França, Itália, tem uma posição similar a da Espanha.

Uma das iniciativas da Secretaria de Planejamento para melhorar o quadro é o projeto Rumos 2015, que já está em andamento. Financiando pelo Banco Mundial, teve uma licitação internacional para escolha de instituições que estão diagnosticando cada região, para a partir daí definir um planejamento a fim de desenvolvê-las.

É um projeto de 320 milhões de dólares. Como o Estado não está em condições de se endividar, o Banrisul será o tomador do empréstimo e a agência de crédito responsável. — Estamos na fase do desdobramento prático, fazendo reuniões nas diversas localidades para firmar estratégias de desenvolvimento em cada região-. O foco são esses 14 Coredes que formam a área mais pobre do Estado. — É uma política efetiva para integrar o Rio Grande do Sul-, define Brum Torres.
Por Guilherme Kolling

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