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2005-11-30
Com o apoio de índios, madeireiras extraíram ilegalmente cerca de 16 mil metros cúbicos de madeira de lei em uma área de 800 hectares dentro do Parque Indígena do Xingu, em Mato Grosso, entre agosto de 2004 e julho deste ano. Os números foram levantados pelo ISA (Instituto Socioambiental), que acompanhou a ação das madeireiras por meio de imagens de satélite.

De acordo com o coordenador do programa Xingu do ISA e responsável pelo levantamento, o cientista social André Villas-Boas, 49, este foi o primeiro registro de retirada de madeira em larga escala da reserva federal, que foi criada em 1961 e possui 28 mil quilômetros quadrados.

— Todas as áreas indígenas que possuem madeira com valor econômico, e que estão próximas de pólos de exploração, sucumbiram à lógica da exploração madeireira. O Parque do Xingu foi o que demorou mais para que isso acontecesse. Se comparado com outras áreas indígenas, o Xingu ainda tem uma situação de controle - disse Villas-Boas.

Ele afirmou que a ação das madeireiras contou com o apoio de membros de uma aldeia familiar chamada Terra Nova, localizada a oeste do Parque e com cerca de 30 membros da etnia trumai.

— No começo de 2004, índios dessa aldeia pediram a lideranças do parque a permissão para fazer um pasto de cerca de 30 hectares, que foi autorizado. Pouco depois, essas mesmas lideranças descobriram que os índios haviam entrado em acordo com madeireiros para a exploração de madeira na área.

Segundo Villas-Boas, as madeireiras pagaram aos índios entre R$ 40 e R$ 50 pelo metro cúbico de madeira extraído do parque, que depois é revendido por R$ 500 o metro cúbico, chegando até R$ 1.000 em caso de exportação. (Agência Folha, 29/11)

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