Quiosques são tirados da orla
2005-11-28
Sete dos nove municípios do Litoral Norte que firmaram Termos de Ajustamento de
Conduta (TACs) com a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), com o
Ministério Público Federal e com o Patrimônio da União já estão adiantados na
retirada dos quiosques fixos da orla. A exceção fica por conta de Osório e
Capão da Canoa, que ainda mantêm estruturas em número superior ao limite
estabelecido no TAC. O prazo para a retirada total se encerrará em 15 de
dezembro.
Os TACs foram assinados pelas prefeituras de Arroio do Sal, Terra de Areia,
Capão da Canoa, Xangri-Lá, Osório, Imbé, Tramandaí, Cidreira e Balneário Pinhal.
O chefe do Serviço da Região do Litoral na Fepam, Manoel de Miranda Marcos,
lembra que a retirada dos quiosques teve início no final de 2003 para garantir
o cumprimento das legislações patrimonial e ambiental, que vedam a existência
de instalações fixas na faixa de praia.
Os comerciantes só poderão usar estruturas móveis de, no máximo, 16 metros
quadrados de área. As instalações ficarão na orla somente durante a temporada.
Marcos ressalta que cabe às prefeituras estabelecer os padrões a serem
utilizados, desde que sejam respeitados os critérios estabelecidos de comum
acordo.
O presidente da Associação dos Quiosqueiros de Xangri-Lá, José Barros da Silva,
teme que os comerciantes não tenham tempo para a instalação dos quiosques
móveis antes do início do veraneio. A autorização para a instalação cabe à
Fepam. – A prefeitura só mandou o Plano de Uso da Faixa de Praia para a Fepam
em 3 de novembro-, argumentou.
A coordenadora do Programa Estadual de Gerenciamento Costeiro na Fepam, Cláudia
Laydener, disse que o órgão está priorizando a avaliação dos planos para
autorização. Porém, salienta que o tempo de aprovação depende da agilidade das
prefeituras na apresentação de toda a documentação exigida. (CP, 27/11)