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2005-11-24
Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) estão propondo a proibição da pesca de tubarões em Fernando de Noronha de dezembro a março, quando ocorre o pico de nascimentos desses peixes na ilha.

— O ideal seria a proibição total da pesca de tubarões e raias no arquipélago, mas o defeso já será uma grande coisa-, diz o biólogo Ricardo Garla. A sugestão é resultado de seis anos de pesquisas em Noronha, que conta com 22 espécies de tubarão e quatro de raias.

O estudo, que instalou marcas plásticas e transmissores em 250 tubarões, revelou que o arquipélago é usado como berçário pelas espécies cabeça-de-cesto (Carcharhinus perezi), lambarú ou lixa (Ginglymostoma cirratum) e limão (Negaprion brevirostris). — Noronha é local de parto e de crescimento das três-, revela Ricardo, do Departamento de Botânica, Ecologia e Zoologia do Centro de Biociências da UFRN. Segundo ele, o lugar é um dos principais berçários das três espécies na região oceânica do Atlântico Sul.

Os transmissores foram cirurgicamente implantados no abdome de 18 cabeças-de-cesto, incluídos no total de 250 tubarões que receberam marcas plásticas. Dos três tipos de tubarão que têm filhotes em Noronha, o limão e o lambarú encontram-se na lista brasileira de espécies ameaçadas de extinção. — A fase atual de minha pesquisa visa aprofundar mais os conhecimentos sobre elas, para embasar melhor o manejo-, Ricardo, bolsista do Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação O Boticário de Proteção à Natureza.

Para o diretor do Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha, Marco Aurélio da Silva, é viável estabelecer o defeso de tubarões no arquipélago. — Para fazer isso, no entanto, é preciso saber que outras atividades, além da pesca, perturbam os peixes durante o nascimento dos filhotes.

O procedimento, explica Marco Aurélio, será elaborar uma minuta de portaria de defeso dos tubarões. O documento é encaminhado para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Brasília e a portaria é publicada no Diário Oficial da União. Noronha já adota o defeso de lagostas (1º de janeiro a 30 de abril), de caranguejo-terrestre (20 de dezembro a 30 de abril) e tartarugas-marinhas (1º de janeiro a junho ou julho, dependendo do ano. (JC/PE, 22/11/2005)

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