Furg lança o Pólo Sul da Amazônia Azul
2005-11-22
A Fundação Universidade Federal de Rio Grande (Furg), instituição com vocação
para as ciências do mar, lançou ontem (21/11) o projeto Pólo Sul da Amazônia
Azul . O evento teve várias atividades a serem desenvolvidas até hoje
(22/11). Trata-se de um centro de ensino, pesquisa e divulgação das riquezas e
potencialidades dos recursos aquáticos da região e do Brasil. A iniciativa se dá
em uma parceria que envolve instituições das diversas esferas governamentais.
É uma promoção da Furg, Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos
do Mar (Secirm) e do Ministério da Ciência e Tecnologia, com parceria e apoio do
MEC; Secretaria Especial da Pesca (Seap); Ministérios do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio; do Meio Ambiente; e da Integração Nacional; Petrobras;
BNDES; governo do Estado; Assembléia Legislativa; Porto de Rio Grande; Prefeitura
Municipal; Azonasul; Câmara Municipal; Câmara do Comércio e Centro de Indústrias.
Conforme o reitor João Carlos Brahm Cousin, será um marco para o desenvolvimento
de outros pólos sediados em outras regiões do País, que contribuirão
significativamente para o desenvolvimento do ensino, da pesquisa científica e
tecnológica e da divulgação das potencialidades e importância das riquezas
naturais da Amazônia Azul e da necessidade de sua preservação. – O Brasil, país
de dimensões continentais, não pode prescindir de estruturas para levar a cabo o
desenvolvimento de tudo o que representa as nossas águas, o nosso mar, que
denominamos Amazônia Azul-, destacou o reitor.
Ele observa que é preciso o engajamento de parcela significativa da população e,
principalmente, daquela capaz de realizar estudos, pesquisas e ações para
aumentar o conhecimento, preservar essas riquezas e proporcionar as
oportunidades de exploração e explotação dos recursos de forma equilibrada. –
Conhecer profundamente, preservar e explotar racionalmente a nossa Amazônia Azul,
requer um esforço muito grande em face de sua imensa extensão. A escassez de
recursos humanos para o desenvolvimento destas atividades é grande, o que exige
um trabalho crescente de formação, qualificação e geração de novas oportunidades
e políticas de desenvolvimento para atuação desses profissionais-, salientou.
(Jornal Agora, 21/11)