Ministro português mantém apoio à co-incineração de resíduos perigosos
2005-11-22
O ministro do Meio Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional de Portugal, Francisco Nunes Correia, reafirmou apoio à co-incineração de resíduos industriais perigosos, considerando-a uma técnica –absolutamente segura–, realizada em toda a União Européia. Em declarações aos jornalistas no final de uma cerimônia de entrega de donativos a famílias que perderam casas nos incêndios deste verão, em Pombal, Correia considerou importantes os testes realizados pela cimenteira do Outão na queima de resíduos industriais comuns.
–Do ponto de vista prático e do ponto de vista da saúde pública a co-incineração de resíduos industriais comuns e de resíduos industriais perigosos é exatamente a mesma coisa, já que os resultados da queima são iguais–, disse.
Na sua opinião, a co-incineração realizada no Outão vem –desdramatizar esta técnica de destruição dos resíduos que é usada praticamente em toda a Europa–.
Os testes realizados e as combinações de queima escolhidos são –necessários– para aferir os resultados, que estão enquadrados –nas mais exigentes regras européias– de segurança ambiental. Correia não se mostrou preocupado com eventuais riscos para a saúde pública deste tipo de queima, recordando que os trabalhos são checados por uma comissão de acompanhamento que integra também as autarquias locais. –A co-incineração é absolutamente segura–, afirmou. (Ecosfera, 22/11)