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2005-11-21
Com energia abundante, localização privilegiada e incentivos fiscais, Três Lagoas, situada na divisa com o extremo noroeste de São Paulo e a 330 quilômetros de Campo Grande, está conquistando a posição de cidade mais industrializada de Mato Grosso do Sul.

— Somente este ano, 15 novas indústrias foram instaladas no município - diz a prefeita Simone Tebet. Ela espera com ansiedade para o início de 2006 a confirmação da chegada da norte-americana International Paper, dona de uma floresta de eucaliptos na área rural de Três Lagoas. Segundo a prefeita, o protocolo de intenções já foi assinado com a multinacional, bem como está definido o local onde será instalada a fábrica de celulose.

— Os executivos da empresa estão escolhendo um entre três países. A Rússia, a China e o Brasil. Caso optem pelo nosso País, com certeza o lugar da fábrica será Três Lagoas – diz Simone.

Três Lagoas é o único município em todo Mato Grosso do Sul servido por duas produtoras de energia elétrica: a hidrelétrica de Jupiá, com capacidade de geração para 1,56 milhão de quilowatts, e uma termoelétrica, que utiliza gás natural, com capacidade de 240 megawatts. A infra-estrutura de transportes também conta pontos a favor. As empresas instaladas no município dispõem da Hidrovia Tietê-Paraná, ferrovias e de rodovias que levam suas mercadorias ao restante de Mato Grosso do Sul, como a BR-262, e aos mercados do Sudeste, caso da Rodovia Marechal Rondon, que liga a cidade ao Estado de São Paulo. Há também um aeroporto para aviões de pequeno porte.

Com uma população de 95 mil habitantes, a cidade conta com 13 escolas municipais, uma escola rural com presença em 18 localidades, além de 11 estabelecimentos de ensino estaduais e 9 particulares. Dois mil alunos estudam nas escolas do campus local da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Outros 1,2 mil freqüentam duas faculdades particulares.

Desde 1997, quando começou o processo de industrialização, Três Lagoas captou mais de R$ 1 bilhão em investimentos. São 37 indústrias instaladas, que criaram 5,2 mil novos postos de trabalho, e outras 12 que estão em fase de instalação, com recursos da ordem de R$ 600 milhões. Mas o grande momento deverá ocorrer caso se concretize o projeto da International Paper, orçado em cerca de R$ 2, 8 bilhões.

O Distrito Industrial, onde se alojará a International Paper, está instalado numa área de 140 hectares, à beira da saturação. A maior parte das empresas, que receberam gratuitamente os terrenos, pertence a ramos que vão da produção de biscoitos, tecelagem, confecção, embalagens e fiação, ao de calçados, gráfico e metalurgia – todos operando à margem do agronegócio.

É o que acontece também com muitas das empresas que estão chegando, como a cervejaria Schincariol, que vai investir R$ 110 milhões, a Gurgel Automóveis, a fábrica de refrigeradores Metalfrio e a Fundição Três Lagoas.

Um dos precursores da industrialização de Três Lagoas é a Mabel, fábrica de biscoitos do deputado federal Sandro Mabel – aquele mesmo que escapou da perda de mandato por falta de provas, no escândalo do mensalão. A Mabel está entre as primeiras empresas a ocupar um endereço no Distrito Industrial, arrastando atrás de si fornecedores, como a Avant, a Nelitex e a Córtex.

— Nosso grupo conseguiu enxergar o potencial da região - diz Mabel. Hoje, a Mabel é a líder na venda de biscoitos no Centro-Oeste. A fábrica ocupa 18 mil m² de área construída, gerando 400 empregos diretos e 200 indiretos. (O Estado de S. Paulo, 20/11)

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