Carvão mineral precisa de uma política nacional
2005-11-21
Entre o milho e o carvão mineral, o secretário de Minas e Energia, Valdir Andres,
prefere o milho. Ele deveria ser o principal palestrante do seminário sobre o
uso do carvão gaúcho, sexta-feira (25/11), na Sociedade de Engenharia, mas
mandou um substituto, Ramiro Pedrazza, muito bom, por sinal, e foi para a Festa
do Milho, em Santa Rosa.
O uso do carvão mineral gaúcho para geração de energia é seguro, barato e com
tecnologias que evitam a poluição. O que falta é uma Política Nacional do Carvão
Mineral, elaborada pelo governo federal, que dê garantias seguras para os
empreendedores e a indústria investirem nesta fonte, com a certeza de que, mais
adiante, não haverá mudanças surpreendentes. A opinião é do presidente da
Sociedade de Engenharia, Newton Quites.
Apenas uma das muitas vantagens do uso do carvão, com tecnologias já disponíveis
que evitam a poluição, mostra que, a partir de agora, será a hora e a vez do
carvão gaúcho. Percy Louzada de Abreu, ex-diretor da Petrobras, apontado como
uma das maiores autoridades em petróleo da América do Sul, revelou que a
tonelada de petróleo está custando US$ 350 enquanto a de carvão gaúcho custa
apena US$ 17. (Danilo Ucha, JC, 21/11)