Greenpeace apresenta seu Papai Noel
2005-11-21
Neste final de ano, o Greenpeace prepara atividades voltadas para a
conscientização em defesa da preservação ambiental, com o projeto Natal
Greendicas. Em todo o país, até 20 de dezembro, a entidade distribuirá à
população sugestões de consumo responsável, alimentação, energia e transporte
sustentáveis, especialmente elaboradas para a época. A tarefa caberá ao próprio
Papai Noel, que, auxiliado por voluntários da entidade, vai percorrer diversos
pontos das principais cidades do Brasil, entre elas São Paulo, Rio de Janeiro e
Belo Horizonte. A expectativa é reunir mais simpatizantes ao movimento.
Em Porto Alegre, o projeto foi lançado no dia 12 de novembro, na Ecofesta. –
Estamos tendo um retorno muito positivo do público-, afirmou a supervisora de
equipe do Greenpeace em Porto Alegre, Michele Schmachtnberg. Estão no roteiro do
Papai Noel Verde os principais bairros, entre eles Moinhos de Vento,
Cavalhada, Teresópolis, Tristeza, Ipanema, Menino Deus e Bom Fim.
Os grupos de voluntários, que serão acompanhados também por biker boys
carregando banners, vão visitar pontos estratégicos - ruas de comércio,
shoppings, livrarias, supermercados, restaurantes e academias. As pessoas que se
interessarem em ajudar as campanhas do Greenpeace, além de se tornarem
colaboradoras, poderão se cadastrar como ciberativistas, contribuindo pela
Internet (www.greenpeace.org.br) na divulgação das causas pelas quais a entidade
luta.
Criado na década de 70 para atuar em defesa da preservação ambiental, o
Greenpeace conta com cerca de 3 milhões de voluntários no mundo. Entre as
frentes de atuação estão os combates ao desmatamento de florestas, à poluição de
rios e mares, à destruição da camada de ozônio, à evolução do efeito estufa e à
fabricação de produtos de alto teor tóxico.
Recentemente, a entidade lançou a expedição que irá percorrer os oceanos para
avaliar a conservação da fauna e da flora marinhas. A expedição é a mais
ambiciosa do Greenpeace e pretende angariar apoio de mais de 1 milhão de pessoas,
para a criação de rede de reservas marinhas, exigindo que 40% da superfície dos
oceanos seja declarada área de proteção. (CP, 21/11)