Projetos inibem a destruição no Rio Grande do Sul
2005-11-21
Para deter a destruição dos recursos naturais, o governo do Estado
mantém um projeto de conservação da Mata Atlântica com um banco alemão.
A parceria para preservação das florestas tropicais resulta de
compromissos assumidos pelas convenções internacionais, entre elas a
Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento
(Eco 92). O foco do projeto, que deve durar quatro anos, está na região Nordeste
do Estado.
Serão contempladas 11 unidades de conservação em 28 municípios, no
total de 13 mil quilômetros quadrados, conforme a Secretaria Estadual
do Meio Ambiente (Sema). O valor previsto do investimento fica em R$
40,2 milhões. O diretor do Departamento de Florestas e Áreas
Protegidas da Sema, Antônio Carlos Bueno e Souza, afirma que para 2006
está previsto o lançamento do inventário da vegetação e uso da terra
no RS, feito com imagens de satélite. A última edição é de 2000. O
engenheiro florestal destaca que a destruição da mata nativa para
obras depende de licenciamento, o que impede ações que possam causar
prejuízos. Para cada árvore cortada há plantio de 15 mudas. Enfatiza
que é preciso diferenciar desmatamento de corte de vegetação, que
ocorre quando envolve obra de interesse público, como estradas. Cita
que o reflorestamento no RS corresponde a 600 mil hectares. (CP, 20/11)