(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
2005-11-18
Preocupadas com a saúde da população e com o desequilíbrio ambiental causados pelo inseto do gênero Simulium , popularmente chamado de borrachudo, as Secretarias de Saúde, Meio Ambiente e Agricultura, juntamente com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) dos municípios da região estão unindo esforços no controle ao inseto. Atividades quinzenais com escovação de riachos e arroios e aplicação do larvicida biológico à base do BTI vêm ocorrendo quinzenalmente nas cidades.

No Vale do Sinos, o trabalho se iniciou no mês de outubro e segue até meados de fevereiro, de acordo com focos existentes. Os municípios de Campo Bom, Dois Irmãos, Estância Velha, Ivoti e Sapiranga estão realizando os trabalhos com equipes, entre funcionários das Secretarias de Saúde e Meio Ambiente e da Emater.

Já em Novo Hamburgo, devido à compra do inseticida BTI, o trabalho de controle ainda não foi iniciado. De acordo com o secretário de Agricultura, Roberto Killing, o pedido do produto já foi encaminhado para a compra. – Só estamos aguardando o material para iniciar o trabalho em todo o Município, principalmente em áreas mais atingidas, como Lomba Grande-, enfatiza.

Estância Velha, com diversos focos de borrachudo, está com trabalho intenso de controle do inseto. Na quarta-feira (16/11), fez a escovação nos arroios e aplicou o inseticida, tanto em córregos do município quanto em propriedades particulares. – Fizemos uma aplicação a cada 250 metros, começando o trabalho na divisa do município com Ivoti e só terminado em Portão-, explica o diretor da Secretaria de Meio Ambiente e o responsável pelo trabalho, Hilton Belmonte. De acordo com ele, devido às chuvas, os focos aumentaram, e o trabalho deve seguir até fevereiro.

COLABORAÇÃO - O responsável pelo escritório da Emater em Estância Velha, Adenir José Basso, que acompanhou a atividade realizada ontem, destacou a importância da colaboração dos moradores no combate. – Algumas pessoas da comunidade nos ligam informando focos e estes sabem direitinho a época que faremos novamente o combate-, diz. O agricultor Ênio Metz, 58 anos, morador do bairro das Rosas, um dos colaboradores da equipe de combate ao borrachudo, sempre informa sobre o surgimento de focos. – Este ano foi de muita chuva. Precisamos ajudar, senão eles tomam conta.-

Presença do inseto é sinal de desequilíbrio ambiental
No Vale do Paranhana, Igrejinha, Parobé, Riozinho, Rolante, Taquara e Três Coroas estão realizando a aplicação, a cada 15 dias, do produto biológico BTI, que age sobre o borrachudo sem afetar o ser humano ou animais.

Segundo o supervisor regional da Emater nos Vales do Sinos e Paranhana, Nelson Baldasso, a grande presença do inseto é um sinal de que o ambiente está desequilibrado. – A poluição acaba favorecendo a morte dos combatentes do borrachudo. Temos que trabalhar na recomposição do equilíbrio ecológico. No inverno, diminuem as picadas do borrachudo e os municípios param as ações contra ele. Quando esquenta, recomeçam. Precisa haver um trabalho permanente-, avalia Baldasso, destacando a recomposição das faunas.

De acordo com o técnico agrícola da Emater de Rolante, Dolines Mezera, existem outras práticas para evitar o inseto. – Temos que evitar dejetos de animais e humanos nos arroios, fazer mutirões de limpeza e evitar a pesca predatória-, sugere. (Jornal NH, 17/11)

desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -