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2005-11-18
Com o objetivo de observar como cada espécie da fauna silvestre responde às variações climáticas e alterações no ecossistema, a partir desse ano, pesquisadores da Embrapa Pantanal (Corumbá, MS) adotam nova estratégia de monitoramento aéreo na região. Ao contrário de levantamentos em larga escala, desta vez serão feitas contagens repetidas em áreas menores e em diversas épocas do ano. Este trabalho se soma ao que já vem sendo conduzido pela Embrapa Pantanal desde 1991 e que é tido como o mais longo monitoramento, em larga escala, de espécies da fauna silvestre no Brasil.

O levantamento aéreo permite avaliar os efeitos tanto de mudanças climáticas quanto de alterações humanas no ecossistema. — A avaliação consistente dos efeitos desses fatores no ecossistema pantaneiro só podem ser feitas através de monitoramentos de longo prazo e de abrangência regional-, explica o pesquisador da Embrapa Pantanal, Walfrido Tomás que, nesta semana, sobrevoa cinco áreas do Pantanal para dar início à contagem dos animais.

Para espécies da fauna de ambientes abertos como o cervo-do-pantanal, o veado campeiro e a capivara, o monitoramento de larga escala acontece a cada dois anos, no período de seca. A partir desse ano, Tomás explica que o levantamento passa a compreender tanto o período de cheia como a época de seca – cenários completamente distintos no Pantanal Brasileiro. Nos últimos levantamentos realizados pelos pesquisadores foi estimado que populações de espécies ameaçadas, como o cervo-do-pantanal são bastante vigorosas na região pantaneira. Os pesquisadores estimam que a população dessa espécie no Pantanal é de cerca de 45 mil indivíduos, o que é uma boa notícia, na opinião do pesquisador Walfrido Tomás, já que o cervo-do-pantanal vem desaparecendo em grande parte de sua área de ocorrência, que é restrita à América do Sul.

O trabalho será conduzido pelos pesquisadores do Laboratório de Vida Selvagem da Embrapa Pantanal: Walfrido Tomás e Guilherme Mourão e, ainda, pela pesquisadora da área de Flora, Suzana de Salis. Durante os sobrevôos, Suzana estará observando os tipos de vegetação presentes em cada trecho do percurso, trabalho que será repetido em diferentes épocas do ano.

Estes levantamentos são feitos com avião pequeno, para 4 passageiros, a uma altura de 61 metros, em linhas que cortam o Pantanal tanto no sentido leste-oeste, como norte-sul. Os levantamentos são feitos por amostragem, já que as linhas de contagem são separadas por três quilômetros; cobrindo uma área de aproximadamente 30 por 60 quilômetros.

Marcadores fixados no suporte das asas do avião definem, no nível do solo, uma faixa de 200 metros na qual os animais são contados por dois pesquisadores, do mesmo lado do avião, mas de forma independente. As diferenças entre as contagens destes dois pesquisadores permitem calcular um fator de correção para as contagens, já que não é possível observar todos os animais que existem em um local. Assim, são corrigidas para erros de visibilidade, resultando em estimativas mais confiáveis do tamanho das populações. (Com informações da Embrapa Pantanal)

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