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2005-11-17
O esgoto dos banheiros escorrendo entre pátios das casas do PSH e crianças brincando em meio a valetas improvisadas por onde passam os dejetos é cena comum entre a maioria dos mais de 1.500 moradores da Vila Donária. A precariedade no saneamento básico coloca em risco a saúde daquela comunidade. A situação mais crítica está focalizada nas casas do Programa de Subsídio Habitacional (PSH), construídas há dois anos.

Segundo o presidente da Associação de Moradores da Vila Donária, João Silveira, a falta de um projeto adequado na construção das residências está ocasionando, por exemplo, o rompimento da canalização, fazendo com que detritos dos sanitários escorram nos pátios das residências. – Não existe saúde pública nem saneamento básico na nossa vila. Precisamos de verbas destinadas à Donária-, falou.

São 72 casas do PSH que precisam de melhorias. – Estamos pedindo para a atual administração para que refaça a canalização, com canos maiores, de concreto, porque só assim esse problema pode ser resolvido. As crianças brincam no meio de água poluída, e temos vontade de gritar para que o mundo nos ouça que precisamos ajuda-, enfatiza.

A moradora Genair Lima, de 22 anos, conta que o esgoto que sai de sanitários e das cozinhas das residências vizinhas, desemboca na sua casa, trancando a passagem da água. – A situação está bem difícil e nós não sabemos mais o que fazer. O cheiro fica horrível e, em dias quentes, piora. Eles deveriam colocar tubos e não canos-, conta.

Outra moradora da travessa I, Rosane Espens, 28 anos, que está grávida, diz que o problema acontece todos os dias. – São quase oito casas onde o esgoto está centralizado, entupindo a partir de uma das residências onde caem pedaços de tecido e de papel nos canos. Vem fezes de pessoas para nosso pátio. Já pedimos providências para a secretaria de obras e foram feitos alguns reparos, mas colocaram canos finos demais, onde qualquer coisa que cai entope. Eles nunca podem vir e nós mesmos estamos resolvemos os problemas provisoriamente-, disse. Ela acrescenta que em dias de chuva os moradores precisam colocar panos na porta das residências para que o esgoto não invada as casas. A moradora afirma que está cada vez mais difícil conviver com a falta de saneamento básico. – Não tem condições de viver deste jeito. Nem sabemos mais o que fazer, estamos abandonados-, disse.

Em outro Loteamento onde residem cerca de 40 moradores também não há infra-estrutura. – O esgoto é outro problema constante. Estamos refazendo documentos que serão encaminhados para a prefeitura, pedindo colaboração-, disse João Silveira.

Fossa Séptica é a solução
Para resolver as situações mais emergenciais de saneamento, a Associação de Moradores está solicitando a instalação de fossas sépticas coletivas. – Como as pessoas da vila são carentes e não podem fazer poço negro, acabam fazendo buracos, o que prejudica o meio ambiente. Precisamos evitar que o esgoto corra a céu aberto construindo fossas coletivas, com caixas de concreto-, diz. Ele afirma que as maiores dificuldades estão entre as ruas Olaria e Lidomiro Schneider e ainda na rua Palmares. – A água fica empossada e as pessoas ficam largando tudo na rua-, acrescentou.

Moradores também pedem providências em relação ao lixo
Devido a carência do bairro, muitos moradores trabalham com reciclagem de papel, o que faz com que o acúmulo de lixo em alguns locais seja mais um problema enfrentado. De acordo com Silveira, a comunidade está necessitando de cestas coletoras ou algum local centralizado onde o lixo poderia ser colocado. – O que não é aproveitado acaba ficando no bairro gerando mais sujeira e mais proliferação de bichos como insetos-, diz o representante da associação. (Diário da Manhã, 15/11)

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