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2005-11-17
O Pentágono defendeu nesta quarta-feira (16/11) a utilização de fósforo branco contra os insurgentes no Iraque, afirmando que se trata de uma arma convencional e não de uma substância química com efeitos incendiários. –O fósforo branco, como outras armas convencionais, não é uma arma química. As armas com fósforo branco não são consideradas ilegais. Nossas forças armadas as utilizaram sobretudo como agentes sinalizadores e para criar cortinas de fumaça–, declarou um porta-voz do Pentágono, Bryan Whitman.

–O Exército utilizou o fósforo branco durante as operações contra combatentes inimigos (...) Afirmar que as Forças Armadas americanas visavam os civis é mentira. Não visamos as populações civis–, acrescentou. Segundo um outro porta-voz do Pentágono, o tenente-coronel Barry Venable, o fósforo branco, que também é uma –arma incendiária–, foi –utilizado por vários exércitos no século XX–.

–O fósforo branco é uma arma convencional. Não se trata de uma arma química–, afirmou o coronel Venable. –Não houve nada ilegal–. –Ele foi utilizado pelas forças americanas durante a operação al-Fajr, particularmente contra combatentes inimigos–, acrescentou. A operação al-Fajr foi realizada em novembro de 2004 pelas forças americanas e iraquianas, que tomaram o controle de Fallujah, um feudo sunita.

O canal de TV italiano RaiNews 24 revelou, em 8 de novembro passado, que as forças americanas utilizaram fósforo branco contra civis em Fallujah em novembro de 2004. Segundo a Rai, o produto, qualificado como arma química, provocou queimaduras fatais em civis. Entrevistado pela Rai, o soldado americano Jeff Englehart disse que viu –corpos queimados de mulheres e crianças–, explicando que o fósforo branco –queima os corpos até os ossos–.

A TV também entrevistou civis em Fallujah. –Uma chuva de fogo se abateu sobre a cidade, as pessoas atingidas por essas substâncias de diversas cores começaram a queimar. Encontramos corpos com ferimentos estranhos. Seus corpos estavam queimados, mas suas roupas estavam intactas–, relatou Mohamad Tareq al-Deraji, um cientista de Fallujah que fundou em 2004 um –centro de estudos para os direitos humanos– na cidade rebelde.

O fósforo branco foi desenvolvido no fim da Primeira Guerra Mundial e sua utilização militar remonta à Segunda Guerra Mundial. O fósforo branco emite uma luz forte quando exposto ao ar e pode servir para iluminar zonas de combate ou, ao contrário, para disfarçar movimentos de tropas. Este agente é tóxico e a exposição a ele pode ser fatal. O fósforo branco provoca queimaduras na pele e afeta o fígado, o coração e os rins. Sua utilização não está proibida por tratados internacionais. No entanto, o protocolo III da Convenção de 1980 sobre armas convencionais proíbe seu uso contra populações civis ou contra forças militares instaladas no meio de populações civis. Os Estados Unidos assinaram a convenção de 1980, mas não protocolo III.

O Reino Unido admitiu nesta quarta-feira (16/11) que o Exército britânico usou fósforo branco no Iraque, mas apenas para criar cortinas de fumaça. Numa carta endereçada na terça-feira ao jornal britânico The Independent, o embaixador americano no Reino Unido, Robert Tuttle, negou sua utilização. –As forças americanas não utilizam napalm nem fósforo branco como arma–, escreveu.

No número de março-abril de 2005 de uma revista publicada pelo Exército americano, Field Artillery, três militares americanos explicam por que o fósforo branco foi utilizado em Fallujah. –O fósforo branco mostrou ser uma arma eficaz e polivalente. Nós o utilizamos como sinalizador e, depois, no combate, como uma potente arma psicológica contra os insurgentes escondidos em trincheiras e buracos, quando os explosivos potentes não produziam efeitos sobre eles–, escreveram eles. –Utilizamos fósforo branco para obrigá-los a sair dos esconderijos e depois jogamos os explosivos potentes para neutralizá-los–, explicaram. (AFP, 16/11)

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