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2005-11-10
A raiz do fracasso do modelo socioeconômico vigente hoje na Amazônia - exploratório e insustentável ambientalmente - é conseqüência da falta de políticas públicas adequadas, não de dinheiro. Essa é uma das conclusões de um time de especialistas independentes para o Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG-7), veiculado ao governo federal, mas movimentado com fundos internacionais.

— Se o governo tem US$ 1,4 bilhão para investir no Sivam/Sipam (plano de monitoramento da Amazônia), tem dinheiro para modernizar os Estados amazônicos.

O achado não é exatamente uma novidade, admite o atual presidente do grupo que fez o estudo, o cientista Carlos Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Ele afirma, porém, que o quadro pode mudar caso o governo decida investir em tecnologia e na utilização de áreas já degradadas.

— Há tentativas para conter a expansão da fronteira agrícola na Amazônia, mas parece que o País perdeu sua capacidade de planejar - disse Nobre durante o Mercado Floresta, evento que terminou hoje (8) em São Paulo.

— Em Novo Progresso (MT), existem 80 km² voltados à exploração madeireira. E a indústria? Não tem lá.

O relatório detalha os principais problemas que travam o desenvolvimento de atividades sustentáveis na região. Entre eles cadeias produtivas fracas ou incompletas, falta de acesso dos pequenos investidores a financiamentos, desregularização fundiária e despreparo das populações tradicionais.

— Elas estão muito presas a um modelo assistencialista. É importante que entendam seu papel dentro do elo produtivo, que se coloquem de forma altiva e ativa.

Nobre reafirmou a urgência de mudar a forma de trabalhar na região. Ele lembra que políticas públicas demoram 15 anos para produzir retorno. (Agência Estado, 09/11)

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