Empresas de serviço em energia (conhecidas pela sigla ESCO, em inglês) podem ter papel importante na expansão da geração descentralizada de energia por meio da instalação de equipamentos de energia solar que substituam combustíveis fósseis em caldeiras utilizadas para geração de água quente em hotéis, hospitais, lavanderias, cozinhas industriais e muitos outros setores de serviços e industriais. A aplicação da energia solar nestes nichos de mercado também tem importância para a mitigação das mudanças climáticas globais.

Para o aproveitamento desta oportunidade ainda não explorada, o Instituto Vitae Civilis conseguiu apoio da REEEP (Renewable Energy and Energy Efficency Partnership) para o desenvolvimento de um plano de negócios para ESCOs solares que será divulgado amplamente.

O desenvolvimento do projeto está a cargo do físico Shigueo Watanabe Jr, da Lumina Consultoria, que já identificou algumas obras que poderiam ser implementadas desde já nos modelos propostos de modo a validar os processos de cálculos tarifários, sistemas de medição e verificação, contratos etc.

— Já identificamos um projeto em Belo Horizonte que envolve aquecimento para banho e piscina a ser implantado este ano que tem grandes chances de ser o pioneiro em contratos de venda de água quente - diz Watanabe. (Instituto Vitae Civilis, 08/11)