Painéis solares facilitam a vida de soldados chineses
2005-11-09
Luzes tênues cintilam ao lado de tanques miniaturas e helicópteros nas redondezas da SunOasis, enquanto o gerente Zhang Xihai explica como esta tecnologia está tornando mais fácil a vida de soldados que fazem a guarda de postos isolados no país. O modelo também compõe um dispositivo de cozinha e sistemas de irrigação por dutos, todos movidos por painéis solares. Isto mostra a ambição da empresa, de apenas cinco anos.
A China está tentando expandir a porção de energia que obtém a partir de recursos renováveis a fim de combater a crescente dependência de petróleo importado e a perigosa fumaça que sai da queima de carvão em estações de energia. A SunOasis já está surfando nas ondas do investimento do governo, embora os altos custos da geração de energia solar signifiquem que ela não pode, no momento, concretizar o sonho de competição em relação aos mercados convencionais – daí a ênfase no isolamento ou no pioneirismo dos compradores dos produtos da empresa.
As fronteiras remotas da província de Xinjiang, onde a empresa está instalada, conectam a China com a área de conflito em torno do Afeganistão e com uma série de nações asiáticas centrais. Como elas são essenciais à segurança nacional, Pequim está preparada para manter soldados no local e precisa deixá-los entusiasmados e felizes.–As regiões da fronteira costumavam utilizar querosene para o aquecimento e para outras necessidades energéticas, mas isto é caro e é difícil de conseguir suprimentos, particularmente no inverno, quando as estradas ficam bloqueadas por gelo–, afirma Zhang.
A SunOasis, que também proverá energia solar para os Jogos Olímpicos de Pequim de 2008, já obteve 202 milhões de yuan (US$ 25,02 milhões) em vendas no ano passado. (CNN, 9/11)